segunda-feira, 25 de julho de 2011

Festa de Arromba em Minas Gerais





"Festa de Arromba em Minas Gerais"
Compositores: Roberto e Erasmo Carlos
Adaptação: Pedro Jorge

1ª parte - Abertura:
Vejam só que festa de arromba 
Noutro dia eu fui parar.
Presentes no local o rádio e a televisão, 
cinema, mil jornais, muita gente, confusão...
Quase não consigo na entrada chegar,
Pois a multidão estava de amargar.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

2ª parte:
Logo que cheguei notei: 
Fernando Mendes com o "convite" na mão.
Enquanto Moacyr Franco bancava o anfitrião
Apresentando a todo mundo sua nova canção.
Wanderléa ria e Martinha desistia,
De agarrar o doce que do prato não saia.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

3ª parte:
O Grupo Mina das Minas tocava na piscina,
Banda Skank no terraço e os Apaches no salão.
Wagner Tiso não podia tocar,
Enquanto a Paula Fernandes não parasse de dançar.

4ª parte:
Mas vejam quem chegou derepente:
Milton Nascimento com o seu novo carrão.
Enquanto o Flávio Venturini e o Lô Borges "cantavam" no jardim,
Beto Guedes e Paulinho Pedra Azul esbarravam em mim.
Lá fora o corre-corre das "garotas" do lugar,
Era o Landau que acabava de chegar.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

5ª parte:
E ainda ia chegando muita gente na festa de arromba em Minas Gerais:
Rubinho do Vale, Pereira da Viola, Nalva Aguiar, Juliano César,
Marcelo Costa, Roberto Corrêa, Carlos Farias, Tunai, Téo Azevedo, Tavito, Zé 
Paulo Medeiros, Chico Lobo, Saulo Laranjeira, Dércio Marques, Ceumar, 
Toninho do Vale, Braz da Viola, Vander Lee, João Bosco, Sílvio César, Rosa 
Maria Colyn, Emmerson Nogueira, Toninho Horta, Fernando Brandt.
E até o Milionário, o João Mineiro e os integrantes das bandas Sepultura, 
Jota Quest e Tianastácia.

6ª parte:
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

7ª parte:
O Grupo Trem de Minas tocava na piscina,
Pato Fu no terraço e 14 Bis no salão.
Marcus Viana não podia tocar,
Enquanto as Mineirinhas não parassem de dançar.

8ª parte:
Mas vejam quem chegou derepente:
Márcio Greyck com o seu novo carrão
Enquanto o Antônio Borba e a Ana Carolina "cantavam" no jardim,
Agnaldo Timóteo e Zé Geraldo esbarravam em mim.
Lá fora o corre-corre das "garotas" do lugar
era o Víctor & Léo que acabavam de chegar.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

9ª parte:
E ainda ia chegando muita gente na festa de arromba em Minas Gerais:
Márcio Mendes, Márcia Ferreira, Geraldo Nunes, Carlos 
Gonzaga, Myllena, Nelson Néd, Nilton César, Cláudia Barroso, Alexandre 
Pires, Eduardo Araújo, Maria Alcina, Bilora, Fernado Ângelo, Nila Branco, 
Marina Machado,Wilson Sideral, Mariana Rios, José Messias, Tadeu Franco, 
os integrantes dos grupos Xicas da Silva, Monte Pascoal, SPC e Armazen.
E até o Rei Pelé, Zé Wilson, Régis Danése e os Padres Zezinho e Fábio de Melo.

10ª parte - Encerramento:
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

[ Editado por Pedro Jorge, em 26/08/2011 ]




PROJETO / "Country in Minas"

Se a Inconfidência fosse agora
E o Brasil precisasse de nós outra vez
A gente não parava de cantar
Ô u ou... ô u ou... Country in Minas!

O Brasil vive atualmente a movimentação de mais uma edição do evento que
surgiu em 1985 e que, com uma periodicidade irregular, se repete pela quarta
vez no país, após passar um tempo em Portugal: o Rock in Rio. Caracterizado,
desde sua origem, por reunir no mesmo evento e durante uma semana inteira as
maiores celebridades do mundo da música, não necessariamente do gênero que
ajuda a compor seu título.

O evento, criado e promovido pelo empresário Roberto Medina, fez história ao
colocar o Brasil de uma vez por todas no circuito dos grandes espetáculos do
cenário do pop-rock. Seu porte, juntamente com a tradição que se formou em
torno da cidade onde ele acontece, são o que o impedem de ter uma
periodicidade regular e de ser itinerante. Mas nem por isto deixa de
influenciar cada vez mais promoções de espetáculos semelhantes. Em Belo
Horizonte, por exemplo, existem o Pop-Rock Brasil, que reune as principais
bandas do Rock Nacional (e já há algum tempo, pelo menos uma atração
internacional participa do espetáculo) em dois dias de apresentações e o Axé
Brasil, que faz o mesmo com representantes do ritmo baiano.

O blog O Pino Aberto teve como um de seus segmentos a seção O Baú Das
Coisas Que Não Aconteceram onde eram postados trabalhos e idéias
constituídos pelo autor do blog e que jamais saíram do papel ou jamais foram
publicados, muitas vezes, obviamente, por falta de condições financeiras ou
por falta de relacionamento com quem tivesse condição de viabilizá-los ou de
apresentá-los a quem os pudesse fazer.

Em 1991, após o advento do Rock in Rio II, a idéia que apresentarei abaixo
adaptada aos dias atuais, visitou minha cabeça por um bom volume de tempo.

Cheguei a criar o que seriam as peças gráficas promocionais do evento e
também seu roteiro, porém, sem qualquer chance de viabilizá-la, bem sabia eu,
eu só queria registrá-la. No entanto, o tempo levou esses registros e só posso
resgatá-los de cor, o que me veio à mente ao me deparar com as movimentações
da nova versão do espetáculo mencionado no início deste post.

O nome do evento seria Country in Minas. "Country", sertanejo em inglês, faz
alusão ao "Rock" de Rock in Rio, mas, assim como neste, os artistas que se
apresentariam não estariam vinculados obrigatoriamente a este gênero musical.

O evento aconteceria também durante uma semana, sendo que a cada dia
representantes de um determinado gênero revezariam o palco por
aproximadamente 1 hora cada, sendo que os representantes do ritmo que dá
nome ao evento se apresentariam no domingo, fechando com glamour o
espetáculo.

Há um diferencial: o Rock in Rio é muito bem patrocinado e recebe a
cooperação para sua realização não só das autoridades públicas e da iniciativa
privada do Estado do Rio de Janeiro, como também do país, além de poder
contar, para garantir a agenda, com a simpatia das gravadoras, por exemplo, e
dos agentes das atrações nacionais e, principalmente, das internacionais, que,
no caso do evento mencionado, é o que faz com que o acontecimento seja
popular e viável com relação à presença do público. Mas, uma opinião
particular, também é o que faz com que o mesmo perca brilho, diante ao
excesso de reverência aos artistas forasteiros e visível descaso com os
nacionais, estes, muitas vezes bem mais conhecidos em nossa terra do que
aqueles, são vistos tendo que abrir seus shows, tocarem em horários que
prejudicam suas performances e receberem cachês bem menores, sob a
desculpa de se beneficiarem com a divulgação por fazer parte do espetáculo,
visibilidade que sequer é maior do que a que conseguem pelos meios que se
habituaram para se divulgar.

Se o projeto Country in Minas fosse pensado para trazer artistas
internacionais tal qual o Rock in Rio, mesmo que fossem artistas limitados ao
gênero Country, se depararia com um caminho muito sinuoso e difícil de se
vencer. E se a idéia se fundamentasse em reunir artistas de todo o cenário
nacional, perderia a originalidade e provavelmente a atratividade, já que,
mesmo naquela época já havia coisas do tipo. Então pensei: "E se todas as
atrações fossem artistas de Minas".

Daí surgiu o projeto: Uma semana de shows com artistas nascidos, surgidos ou
radicados em solos mineiros dos mais variados estilos. No local onde o evento
se sucedesse seria montada uma estrutura que ofereceria ao público
participante diversos outros eventos culturais, esportivos e gastronômicos que
antecipariam os espetáculos musicais, algo como, até certo ponto, foi feito no
famoso festival de Woodstock: Feiras de livros e quadrinhos de autores
mineiros ou do catálogo das editoras de Minas; Um festival gastronômico do
tipo do Comida di Boteco, de repente aos cuidados dos próprios organizadores
deste circuito; Outros festivais comuns em Minas poderiam também serem
adaptados na semana e no local: produção de cachaça, de cervejas caseiras,
de tecidos, de queijos, de artesanato; Instalação de trabalhos de artistas
plásticos; Apresentações de comediantes de stand up comedy, mágicos e
artistas circenses; Desfiles de moda; Torneios de jogo de truco ou de peteca,
de aeromodelismo, de ciclismo, de kart; Estandes para show-room das
principais empresas mineiras, de prefeituras e do próprio Governo; Palestras
com pessoas de destaque na sociedade mineira, como o professor Pachecão;
Mostra de cinema e da produção de audiovisual regional ou produzido e ou
dirigido por gente do Estado; Companhias de teatro poderiam se apresentar
momentos antes dos shows para entreter os presentes.

Enfim, um evento que movimentaria a sociedade mineira em todas as camadas, o
que faria com que o público comparecesse por um ou outro motivo, mesmo que o
gênero musical do dia não fosse-lhe tão atrativo.

Um evento deste tipo hoje em dia poderia ser realizado no Megaspace de
Santa Luzia, que tem uma boa estrutura e que à cada dia se consolida como
local para grandes produções. A cobertura ficaria por conta da imprensa
local, sendo que a parte televisiva poderia ficar por conta da Rede Minas ou
da TV Alterosa, que são emissoras genuinamente mineiras. E a distribuição dos
estilos musicais e dos artistas, considerando esse tempo de agora e algumas
ressurreições artísticas feitas exclusivamente para o evento, poderia ser:




SEGUNDA
Estilo musical: o som nativo e instrumental de Minas Gerais.
Preliminares: Grupo Uakti.
Abertura dos shows: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Apresentações:  Tavinho Moura, Saulo Laranjeira, Tadeu Franco, Paulinho
Pedra Azul, Maurício Tizumba, Rubinho do Vale, Celso Adolfo, Tunai, Titane,
Beto Lopes, Túlio Mourão e Marcos Viana e O Sagrado Coração da Terra
(ressurreição).





TERÇA
Estilo musical: o som do Clube da Esquina
Preliminares: Grupo de teatro de bonecos Giramundo.
Apresentações: Tavito, Beto Guedes, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio
Venturini e o 14 Bis (ressurreição), Milton Nascimento.




QUARTA
Estilo musical: Música romântica, Beatles, Stones e Jovem Guarda
Preliminares: Grupo de teatro Armatrux.
Apresentações: Wando, Márcio Greick, Agnaldo Timóteo, Seargeant Peppers,
It’s Only Rolling Stones, Wanderléa, Eduardo Araújo, Martinha, Sílvio Brito
*Não tenho informação sobre o paradeiro de alguns artistas desta categoria
que ajudariam a criar um bom impacto com relação a resgates de artístas.
Alguns nomes: Cláudio Di Moro e a cantora Bianca, que fizeram muito sucesso
nos anos 1980.





QUINTA
Estilo musical: Heavy Metal e Hard Rock
Preliminares: Grupo Primeiro Ato. Carlos Nunes.
Apresentações: Overdose, Kamikaze (ressureições), Sarcófago, Chakal,
Holocausto, Scourge, Dinnamarque , Sepultura.




SEXTA
Estilo musical: Samba, Soul, Funk e Reggae.
Preliminares: Grupo Galpão.
Apresentações: João Bosco, Alexandre Pires, Toninho Geraes, Só Para
Contrariar, Omeriah e Terral (ressureições), Marku Ribas, Manitu, Afonsinho,
Vander Lee, Erika Machado, Berimbrown, Dançarinos do Quarteirão do Soul,
Bateria da Escola de Samba Canto da Alvorada, Copo Lagoinha.





SÁBADO
Estilo musical: Pop-rock.
Preliminares: Mágico Renner, Geraldo Magela e Caquinho Bob Dog.
Apresentações: Udora, Código B, Skank, Jota Quest, Wilson Sideral, Pato Fu,
Tianastácia, Virna Lisi (ressurreição), Ana Carolina, Mariana Rios, Myllena.





DOMINGO
Estilo musical: Sertanejo.
Preliminares: Grupo Corpo.
Apresentações: Trio Parada Dura (ressurreição), Muniz Teixeira e Joãozinho,
Don & Juan, Chaparrall, Eduardo Costa, Paula Fernandes, Cesar Menotti &
Fabiano, Vítor & Léo.



Aí está, de graça, a ideia manifestada! Mais uma de minhas pirações
provincianas! Mas cá entre nós: ficou massa, num ficou sô? Um clima de
megaevento internacional só com artistas nacionais. Nacionais só não:
regionais! Todo mundo ganhando: artistas, produtores, patrocinadores,
organizadores, público, Governos do Estado... Nada de reverenciar gringo,
ficar lambendo a bota deles e encher-lhes o bolso de um dinheiro que não será
gasto por aqui! Nada de afirmar o neocolonialismo musical deles. Sim, porque
toda vez que tem esses festivais internacionais do tipo do Rock in Rio por aqui
os astros e pseudoastros que vêm de fora para tocar ganham o espaço todo na
mídia, principalmente nas fms, antes, durante e ainda depois por um longo
tempo, empurrando nossos preciosos e muito mais competentes artistas para
além da linha de escanteio. A gente custou a tirar esse povo das nossas rádios,
ultimamente o  que se escuta em solos brasilis é o som que nossa gente faz, não
importando em que língua cantam. O show business internacional está mesmo
precisando de um Rock in Rio para retomar as rédeas.

Se alguém que vir isto se aventurar a materializar, acho que eu mereço pelo
menos um par de ingressos para cada dia de show, hein! Também pode ser me
passado, por um precinho que me ajuda, os trabalhos de produção gráfica,
site... a logo e o endereço do blog sendo lembrados como um dos apoiadores
aparecendo lá nos telões encheria isso aqui de visitantes e, de repente, alguém
me contrata pra fazer alguma coisa pra ele por um preço legal, ou senão clica
nos anúncios aí, o que vivo mendigando para fazerem e não fazem... podem
querer anunciar por aqui, também, que poderia virar um portal de venda de
ingressos e referencial de informações do evento e dos participantes.. (He!
He!).

É claro que na mão de especialistas atualizados, de cada estilo musical e
cenário cultural do Estado, poderia-se colocar esta lista ainda mais
envolvente, fí-la com o que conheço. Garimparei o Youtube procurando vídeos
dessa turma para montar playlists com cada seleção dessa e lançarei nessa
postagem, posteriormente, como um simulador do megaevento, assim que
possível. Pelo menos virtualmente poderei dizer que realizei algo que planejava
nos meus idos de recém-maturidade! (He! He!)

Fonte: www.silviobrito.com.br

[ Fonte: opinoaberto.blogspot.com ]

[ Editado por Pedro Jorge, em 01/09/2011 ]

Um comentário:

  1. Pedro Jorge, muito obrigado pelo contato e elogios ao meu blog O Pino Aberto e pela divulgação do projeto Country in Minas que procurei lançar no local.
    Visitei seu blog Vozes Brasileiras. Li algumas coisas e coloquei o endereço entre os favoritos do meu navegador para que eu possa ler o restante aos poucos. Parabenizo a você também pela preocupação em disponibilizar na internet material interessante e bem produzido.

    Li sua biografia, descobri que além de termos nascido no mesmo ano temos muito em comum. Torço para que você alcance seus sonhos de conhecer o "Rei", que muito admiro também, e de editar a revista sobre música de qualidade em espaço nacional. Faço saber que sou editor gráfico e se precisar de ajuda neste sentido mantenha contato.

    Também gosto muito de música brasileira, em especial a música da minha terra. Confesso que tenho uma apreciação profunda pela música nordestina, tirando o axé baiano, que eu acho que deixou que a mídia antropofágica do Eixo desvirtualizasse, carcomesse e o tornasse insuportável para aqueles que gostam de boas músicas e artistas, e dando mais ênfase ao movimento pernambucano de música. De Alagoas, é lógico, gosto muito do Djavan, mas tenho informações sobre outros artistas.
    Vítor ( Por e-mail )
    Visite meu blog: opinoaberto.blogspot.com

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