"Ângela Maria é, sem a menor sombra de dúvidas, uma das maiores expressões da música genuinamente brasileira. A sua voz incondunfível, a sua postura, a sua grandeza pessoal nos enche, sempre, de entusiasmo e de alegria. Parabéns, por tudo o quanto você representa para o nosso querido Brasil. Aprendi, desde a minha juventude, a admirar talentos como o da Ângela Maria.
J. R. Guedes de Oliveira ( Indaiatuba/SP )
"A voz de Ângela é um alento para pessoas românticas como eu. Tenho 46 anos e todas ás vezes que a escuto lembro-me de minha mãe que a adorava e era tão intensa quanto ela. Sem dúvida seu estilo influenciou uma enorme geração de cantoras da MPB que mesmo cantando estilos diversos reverenciam essa grande musa da MPB. Percebo essa influência no trabalho de grande cantoras como Fafá, Betânia, Gal , Elba, Tânia Alves... Amo Ângela Maria. Salve a Sapoti.... Obrigado pelo Tango pra Tereza que ouvi em minha adolescência e tantas canções maravilhosas que você gravou!"
Luiz Pacheco ( Belém/PA )
[ Fonte (frases): www.angelamariasapoti.com ]
Nome completo: Abelim Maria da Cunha
Nome artístico: Ângela Maria
Codinomes: a "Sapoti", a "Estrela do Brasil" e a "Estrela da Música Popular Brasileira"
Data de nascimento: 13 de maio de 1928
Local: Conceição de Macabu/RJ
Gêneros: MPB e Samba-Canção
Período em atividade: 1948 - hoje
Gravadoras: RCA Victor, Copacabana, Continental, EMI-Odeon e Sony Music
BIOGRAFIA - 1
Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha (Conceição de Macabu, 13 de maio de 1928) é uma cantora brasileira.
Começou cantando em coro de Igreja. Enquanto trabalhava numa fábrica de lâmpadas, participava, às escondidas, de programas de calouros. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família. Como ganhava todos os concursos, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga. Em 1951 gravou o primeiro disco. Veio assim o sucesso que sempre a acompanhou. Atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade (1973).
Ângela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero Samba-Canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran.
Gravou dezenas de sucessos como Não Tenho Você, Babalu, Cinderela, Moça Bonita, Vá, mas Volte, Garota Solitária, Falhaste coração, Canto paraguaio, A noite e a despedida, Gente humilde, Lábios de mel, etc.
Em 1994 foi Homenageada pela Escola de Samba Paulistana Rosas de Ouro, que com o Enredo Sapoti a Rosas de Ouro foi consagrada Campeã do Carnaval de São Paulo em 94.
Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como Roberto Carlos, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall (Rio de Janeiro), e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias.
Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que Me Invade, com sucessos de Dalva de Oliveira, e um ano depois gravou, com Agnaldo Timóteo, o CD Só Sucessos, também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Ângela voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.
Em 2011, após 45 anos do surgimento da série Depoimentos para a Posteridade do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi convidada em 23 de agosto para deixar registrada sua história. Na entrevista contou passagens importantes de sua carreira artística, afirmando ter gravado 114 discos e vendido cerca de 60 milhões de exemplares.
Atriz
1975 - A Extorsão.
1973 - Portugal...Minha Saudade
1967 - Carnaval Barra Limpa
1966 - 007 1/2 no Carnaval
1961 - Caminho da Esperança
1961 - América de Noite
1959 - Dorinha no Society
1959 - Quem Roubou Meu Samba?
1957 - Metido a Bacana
1957 - O Negócio Foi Assim
1957 - Rio Fantasia
1957 - Rio Zona Norte
1957 - O Samba na Vila
1957 - Feitiço do Amazonas
1956 - Com Água na Boca
1956 - O Feijão é Nosso
1956 - Tira a Mão Daí!
1956 - Fuzileiro do Amor
1956 - Fugitivos da Vida
1955 - Carnaval em Marte
1955 - O Rei do Movimento
1954 - Rua Sem Sol
1952 - Com o Diabo no Corpo
[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]
BIOGRAFIA - 2
Por Arthur Laranjeira
Abelim Maria da Cunha, nome verdadeiro de Ângela Maria, que nasceu no dia 13 de maio de 1928, em Conceição de Macabu, distrito de Macaé-RJ.
"Na Igreja Batista do Bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, em 1950, Abelim Maria da Cunha era a primeira voz no coro. O Reverendo Albertino Coutinho da Cunha, Pastor da Igreja, gostava da voz de sua filha. Todos os seus filhos cantavam durante os cultos religiosos. Mas a voz de Abelim era a mais ouvida. Depois, quase um escândalo na família. Abelim cantando "músicas profanas" em programas de calouros. Ela estava cansada de trabalhar em uma fábrica, inspecionando lâmpadas. Estava cansada do salário baixo - 600 cruzeiros velhos por mês, e ainda de ir para a escola, à noite, lá mesmo no Estácio. Ela queria ser cantora de rádio, fazer sucesso, queria ser Dalva de Oliveira. Ganhava todos os programas de calouros. Mas ninguém queria contratá-la. Era a cópia de Dalva de Oliveira. E isso ela também já não agüentava, estava cansada de ouvir: "Você só ganha prêmios em programas de calouros porque imita Dalva de Oliveira e o público gosta dela. Sinto muito, prefiro o original". Um dia, como nas novelas, Abelim começou a ser Angela, cantora profissional. Foi ser crooner no Dancing Avenida, largou escola, Fábrica, Igreja, deixou tudo para ganhar a "Fortuna" de três mil cruzeiros velhos por mês. E três meses depois Angela Maria esqueceu a letra, saiu do ritmo e, quase chorando, cantou Fuga, um Samba-canção de Renato de Oliveira, no seu primeiro programa como artista exclusiva da Rádio Mayrink Veiga. Teve o prazo de uma semana para criar um repertório próprio e deixar de imitar Dalva de Oliveira. Pensou que ia perder o emprego e todo o dinheiro que ia ganhar: quatro mil cruzeiros velhos por mês. Daí em diante, o sucesso. Músicas que marcavam época. O apelido de Sapoti, dado pelo Presidente Getúlio Vargas. Charuto na boca, sentado no jardim de uma mansão de um milionário carioca, Getúlio olhou para Angela e disse: "Menina, você tem a voz doce e a cor do sapoti". Os tempos passaram. Angela foi ficando esquecida embora tenha sempre mantido o seu público. Mesmo não estando nas paradas de sucesso, sempre foi uma das cantoras que mais venderam e vendem disco no Brasil. Um dia, passei na Rua Major Sertório, em São Paulo. Ouvi uma voz cantando Babalú. Era Angela Maria. Essa música ela é obrigada a cantar porque para alguns é um teste. Querem ver se a voz de Angela mudou. Entrei na boate. Perguntei para Angela por que estava cantando ali. E ela: - Por que? Não canto pra bacana. Bacana não compra disco. No Brasil quem compra disco é o povo. Talvez este seja o segredo de sua popularidade. Uma pesquisa mostrou que Angela é a cantora mais popular do Brasil. E Angela está aí, com todo o poder de sua voz. Agora os bacanas é que procuram para ouvi-la. Apesar de ser chamada de cafona. Mas Angela não liga para isso. Ela sabe que tem voz. E não é mais a da Dalva ou de qualquer outra cantora. É de Ângela Maria. E essa voz influenciou muita gente. Uma das vozes mais bonitas do Brasil".
*Arthur Laranjeira. Cronista da Folha de São Paulo - Rádio, TV e Discos - Julho de 1971.
[ Fonte: www.angelamaria.sapoti.com ]
RELEASE
Ângela Maria / "Uma Voz Sempre Presente"
Por Daniel D'Ângelo
Com uma voz privilegiada, um repertório inesquecível e uma coerência em tudo que faz até hoje, Ângela Maria, a "Estrela da Música Popular Brasileira", nasceu para ficar na história, de uma simplicidade invejável leva a vida que canta em suas músicas com todo o vigor de sua voz.
Mas esta é a Ângela Maria dos palcos que, no cotidiano, transforma-se numa verdadeira rainha do lar, com toda a doçura de uma Sapoti dedica-se completamente à educação dos filhos, cuida das plantas e dos animais, resguardando ao máximo seu cantinho ao convívio de seu parceiro e dos amigos sinceros.
O sucesso que hoje a consagra como uma das poucas intérpretes, não veio facilmente. O processo foi gradual partindo dos shows de calouros, cronner, rádios, até adquirir prestígio internacional com diversas turnês pela Europa, Estados Unidos, América Central e África.
Considerando-se uma cantora de todos, Ângela guarda um carinho especial pelo público brasileiro inclusive os jovens que sempre a fascinou, pelo respeito e admiração às suas interpretações, os sambas-canções e os boleros sempre presentes com a força de seu apelo emocional.
Ângela Maria nunca poderia ter obtido tamanho sucesso cantando paródias ou mesmo músicas que não conseguisse sentir profundamente. Seu estilo é simples e natural como seu trabalho que não se perdeu com o tempo, está é a prova de uma consagração com 111 LPs gravados, tornando-a recordista mundial em gravações. Contratada pela gravadora Sony Music do Brasil, lançou seu 112º Lps com participações especiais dos grandes nomes da Música Popular Brasileira.
Ângela, prepara um novo projeto para este ano, aumentando para 114 o número de discos gravados, vem mais uma vez provar sua consagração e reafirmar que realmente é a maior cantora de todos os tempos, cada vez mais reconhecida pelo grande público que se renova a cada ano.
[ Fontes: www.angelamaria.com.br / www.angelamariasapoti.com ]
[ Editado por Pedro Jorge ]
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Site: www.angelamariasapoti.com
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