segunda-feira, 25 de julho de 2011

Guilherme Arantes




Nome completo: (Carece de fonte)
Nome artístico: Guilherme Arantes
Data de nascimento: 28 de julho de 1953
Local: São Paulo/SP
Gênero: MPB e Pop Romântico.



LETRA COMENTADA

195. Meu Mundo e Nada Mais ( 14 de julho de 2010 )
Por Leonardo Davino*

A importância que as trilhas sonoras de telenovelas desempenham para a história de nossa canção é grande. Além de tornar a trama, ora mais leve, ora mais pesada, dependendo dos apelos das cenas, as canções marcam as personagens e estimulam emoções no ouvinte-telespectador. Elas, como que, complementam a personagem. Sem esquecer, claro, o alcance de público.
Como somos seres carentes (circular e infinitamente) do canto do outro, ao assistirmos alguém (a personagem de ficção) vivenciando algo que encontra eco nas nossas necessidades íntimas e particulares, e aquele momento é emoldurado por uma canção, esta canção entra, pelas portas da empatia e da afetividade, na nossa constituição de sujeitos.

É assim que muitas vezes as canções ultrapassam os limites da TV e figuram nas vidas reais embalando momentos particulares de quem assiste à novela. Seja como for, ao colarmos uma canção a um tempo e a uma imagem (no caso uma cena de novela, algo que atravessa nosso cotidiano por um bom par de tempo) facilitamos que ela (a canção) dure mais: ressoe em nossa caixa acústica interior. Isso, não só ajuda a difundir a canção como também a torná-la perpétua (em nós: ouvintes).

"Meu Mundo e Nada Mais", de Guilherme Arantes (Guilherme Arantes, 1976), é um destes casos. A canção apareceu na novela Anjo mau e nunca mais parou de tocar: seja pelo poder de fixação da imagem televisiva, seja pela própria canção em si: sua mensagem (letra e melodia).

Competente pianista, Guilherme criou um acompanhamento melódico e harmônico que investe nas potências daquilo que a letra diz. A bela introdução indicia a voz de um sujeito que, chafurdando em restos de vida, canta a paz perdida.

Ao sustentar as vogais, no final de alguns versos, o sujeito parece querer manter (rever) a vida que perdeu. Fera ferida, o que lhe importa agora é juntar os caquinhos de um velho mundo a fim de projetar um novo.
O sujeito percebe, com dor, que não há "verdades verdadeiras". Tudo muda o tempo todo e a vida, neste momento, exige mudanças. A certeza dá paz. Mas, o mundo é feito de incertezas, ou melhor, de ficções: verdades construídas, montadas e frágeis. O sujeito percebe isso e tenta (de)escrever o seu livro do desassossego.

Desencantado da vida (ele que tinha tudo e cantava), o sujeito está mudo: não há mais porque cantar, se as motivações cessaram. A reflexão interna do sujeito transparece como um desabafo íntimo: a vontade de esquecer a causa do desencanto. Mas, como ver luz no fim do túnel se estamos na curva; na crise; na fronteira entre o sim e o não? Como voltar a sorrir sem amargura depois da ferida? Como superar a quebra permanente das estabilidades? Eis as questões.

Meu Mundo e Nada Mais
(Guilherme Arantes)

Quando eu fui ferido, vi tudo mudar
Das verdades que eu sabia
Só sobraram restos, e eu não esqueci
Toda aquela paz que eu tinha

Eu que tinha tudo, hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia-luz pensando
Daria tudo por um modo de esquecer

Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto,
Á meia-noite, à meia-luz sonhando,
Daria tudo por meu mundo e nada mais

Não estou bem certo
Se ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura
Como ser mais livre,
Como ser capaz
De enxergar um novo dia.

*Paraioca (paraibano e carioca). Pesquisador e ensaísta, especialista e mestre em Literatura Brasileira, com projeto de doutorado sobre Canção e Teoria da Literatura.

Nota: Leia outras 364 músicas comentadas de diversos compositores brasileiros no blog 365 Canções.

[ Fonte: 365cancoes.blogspot.com ]

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BIOGRAFIA - 1

Muitos Guilhermes ... Um só Piano !!!

Guilherme Arantes nasceu em 28 de julho de 1953, uma terça-feira, sob o signo solar de leão, ascendente em escorpião e signo lunar em peixes, na Pro Matre Paulistana (tradição de berço! - é o slogan do hospital), nas esquinas de Joaquim Eugênio de Lima e Paulista, no tradicional bairro da Bela Vista, o tão famoso Bixiga, em São Paulo. Mais paulistano, impossível! Tem duas irmãs: Ana Cristina – professora universitária e um ano mais velha, e Heloisa – médica e nove anos mais nova.

Aprendeu música a partir dos 4 anos, por influência do pai, o Dr Gelson Arantes, médico e músico (falecido recentemente), e não por acaso amigo do Dr Paulo Vanzollini - num cavaquinho pouco depois trocado por um bandolim. Mas foi mesmo no piano que ele encontrou abrigo aos 6 anos de idade. Ouviu Glenn Miller, bossa nova e ié-ié-ié e mais tarde, inspirado pelos festivais de música das TVs Excelsior e Record, montou seu próprio conjunto o Polissonante, com colegas de escola, entre eles o então jovem ator Kadu Moliterno.

Ainda adolescente, além de promover as famosas “guerras de ovos”, no Colégio Roosevelt, no bairro oriental da Liberdade, onde também aprendera soroban, o ábaco japonês – por insistência da mãe Dona Hebe - passa a freqüentar os programas de música da TV Record tais como O Fino da Bossa, Jovem Guarda, Esta Noite se Improvisa, O pequeno mundo de Ronnie Von, entre outros, por conta dos ingressos conseguidos com o tio Cyro Lima Arantes, um dos produtores da emissora.

Mais tarde, depois das experiências amadoras, estréia como músico profissional tocando no grupo de Jorge Mautner. Entra, no segundo vestibular, e depois de ralar um ano no Cursinho Anglo (“uma fabrica de salsichas”, segundo ele), na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em 1973, e naquele mesmo ano forma a banda Moto Perpétuo - com Claudio Lucci (violão) e Diógenes Burani (bateria) -, e que misturava rock progressivo e música brasileira, mais especificamente a de Minas Gerais - do então recém-lançado Clube da Esquina. O grupo ,  estando empresariado por Moracy do Val , ex- Secos e Molhados , conseguiria lançar um LP, em 1974,  com a adição de um baixista , Gerson Tatini , e um guitarrista , Egydio Conde .

Trabalhou na Pauta e Vice-Versa, produtoras de jingles... e quem não se lembra de seu famoso jingle para a Rádio Jovem Pan FM de São Paulo dessa época...?! Jóóóóóóvem Paaaaan 2....Éfeeeee Emeeeee...Jóóóóóóvem Pan 2 Claaaaaasse Especiaaaaaallll.... Que marcou época...e a toda uma geração...

Mas, em 1975, com a sua saida do grupo Moto Perpétuo, Guilherme Arantes resolve seguir carreira solo, como compositor, e já em 1976, lança seu primeiro LP pela Som Livre, que incluía, entre outros, o sucesso Meu Mundo e Nada Mais, popularizado pela trilha sonora da novela Anjo Mau, da TV Globo. Incluía, também, A Cidade e a Neblina, Descer a Serra (Sorocabana), muito executada pelas rádios AM da época, Nave Errante, Cuide-se Bem, Pégaso Azul, Antes da Chuva Chegar e Não Fique Estática, entre outras. O sucesso do disco seria também seu passaporte para abandonar a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, já no quarto ano.

Nesse estágio duas pessoas foram fundamentais para alavancar o lançamento de Guilherme , o Diretor Musical da Som Livre Guto Graça Mello e o produtor Otavio Augusto , também conhecido como Pete Dunaway , que havia lançado Fruto Proibido , de Rita Lee .

Como se sabe , na época , dava-se preferência para músicas cantadas em inglês , e essa aposta da Som Livre no que Guilherme representava como novo , foi fundamental .

A seguir vem o disco Ronda Noturna (1977), também pela Som Livre, um disco irregular em termos temáticos, e que conta com músicas tão díspares como Baile de Máscaras ( tema da novela Espelho Mágico ) ou a própria Ronda Noturna. Incluia ainda: Oh! Meu Amor, Fuzarca na Discoteca, Cinza Industrial, Made in U.S.A.,Vento da Manhã, A Cor da Aflição, e a tão famosa Amanhã, que seria incluída na trilha sonora de Dancin’ Days, no ano seguinte , por obra do produtor Marcio ( ex- Vips ) .

Depois disso, e diante de um impasse contratual com a Som Livre, vai para a Warner Music (WEA), onde passa alguns anos afastado dos holofotes da mídia, por conta de projetos não tão populares tais como A Cara e a Coragem (1978), Estatísticas (1979) e Coração Paulista (1980) lançados naquele intervalo.

Guilherme então se casaria com sua namorada Márcia , colega da FAU , e em 1980 nasceria Marietta , sua primeira filha .
André Midani , presidente da WEA , foi uma amizade importante e um executivo persistente , que muito contribuiu para que Guilherme prosseguisse sua batalha .

Por força do nome Coração Paulista , desperta o interesse de Elis Regina , que o telefona  em busca de repertório para seu disco novo , pela Odeon , e Guilherme lhe promete um “hit” em uma semana . De fato , em uma semana lhe entregava a música Aprendendo a Jogar , que estouraria um mês depois .

Tudo mudaria radicalmente , com o sucesso de Elis , o mercado enxergando Guilherme como uma espécie de Midas , e a intelectualidade o aceitando como importante , o que era inédito em sua carreira – até então desdenhada pela crítica e pelos colegas da universidade . Elis gravaria também Só Deus é quem sabe , no mesmo disco , e César Camargo Mariano foi de grande valia , avalizando e fazendo seus arranjos com a maestria que lhe é peculiar.

Em 1981 , sob a direção artística de Guti Carvalho , e produção de Fernando Adour ,  lança o compacto com Deixa Chover, que faz parte da trilha da telenovela Baila Comigo, e que viria a recolocar Guilherme nas FMs , em primeiro lugar , além de obter o tão famoso segundo lugar no II Festival MPB Shell com a música Planeta Água, que o traria definitivamente ao estrelato. O episódio ficou marcado por ter sido um recorde de vaias (10 minutos!) por parte de 30.000 pessoas, no Maracanãzinho, no Rio, para a cantora Lucinha Lins, que obtivera o primeiro lugar, com a canção de Jerônimo Jardim, Purpurina, inteiramente do desagrado do público, que desejava Guilherme Arantes em primeiro.

Naquele momento, Guilherme Arantes já estava se casando com Luiza, a segunda mulher , ex- secretária de Nelson Motta e discotecária (DJ) das Noites Cariocas e Paulicéia Desvairada , e na época componente do grupo Gang 90 e Absurdettes, do qual  Guilherme produziu o compacto de Perdidos na Selva , uma parceria com Julio Barroso que obteve grande sucesso .
Com Luiza , Guilherme viria a ter três filhos: Gabriel, Pedro e Tiago.

Em 1982 , o LP pela WEA , contendo entre outras,  Lance Legal e O melhor vai começar , era aclamado pelo público e ( pela primeira vez ) pela crítica .

Em 1983 , voltando para a Som Livre , lança o LP Ligação , com o sucesso nacional Pedacinhos , e em seguida participa dos especiais infantis, concebidos por Augusto César Vanucci, tais como Pirlimpimpim ( marcando os 100 anos do nascimento de Monteiro Lobato)  - para o qual compôs Lindo Balão Azul,  e no ano seguinte Plunct Plact Zum , para o qual compôs Brincar de Viver , parceria com Jon Lucien , interpretada por Maria Bethânia . Era só sucesso .

Nesse período , também Fafá de Belém viria a estourar com a música Aconteceu Você , e o MPB4 , com Labirinto . Guilherme era a bola da vez como compositor , recebendo pedidos de todas as maiores estrelas da MPB .

Pirlimpimpim 2 viria a ser a próxima produção , um especial infantil totalmente composto por Guilherme , em parcerias com o importante poeta paranaense Paulo Leminski , incluindo Xixi nas Estrelas .

Em 1984, muda-se com a família de São Paulo para o Rio de Janeiro, e volta-se mais para a tendência pop, que conquistava as rádios FM, naquele momento, obtendo enorme êxito com, entre outras,  Cheia de Charme – que em entrevista a Folha de S. Paulo mais tarde ele definiria como um “cha cum dum pop!”.

Contratado pela CBS , ( atual Sony )  sob direção de Cláudio Conde e Marcos Maynard , Guilherme faria uma incrível seqüência de sucessos , tais como Fã número 1 ,  Mania de possuir , Loucas Horas , bem como Coisas do Brasil e Marina no Ar, parcerias com o jornalista e compositor Nelson Motta .

Em 1987 , estouraria com Um Dia , um Adeus , tema da novela  Mandala  , e em 1989 lançaria Raça de Heróis ( tema da novela  Que rei sou Eu ? ) e o  hit Muito Diferente , ambas  do LP Romances Modernos.

Em 1990 , lançaria Pão , um disco mais “cabeça” , produzido por Mazolla , com elementos mais dançantes , como Babel .
Lança também neste ano o duplo Meu Mundo e Tudo Mais , ao vivo , gravado no Palace , num show com direção de Jorge Fernando .

A seguir , iria para a Odeon , onde produziria inteiramente seu novo LP ( já migrando para o formato CD ) Crescente , incluindo o hit Sob o Efeito de Um Olhar , tema da novela Vamp , e Taça de Veneno , com a participação do Barão Vermelho , tema da novela Deus nos Acuda .
Em 1993 , lançaria Castelos , novamente pela Sony , cujos destaques seriam O Lado Prático do Amor e  Lágrima de uma Mulher .

Em meados de 1994, depois de vários meses em Londres, burilando sons com o auxílio do maestro Graham Preskett, e a partir de uma sofisticadíssima produção ( que herdava na Polygram do disco de Maria Bethânia -aquele com canções de Roberto Carlos), ele volta ao país para lançar Clássicos, um disco “totalmente diferente” de tudo que fizera até então, interpretando versões de músicas dos anos 60 e 70 - 1968/1972 mais exatamente - incluindo baladas pianísticas, num tributo a músicos como Steve Wonder, Carole King, Cat Stevens, Roberta Flack, entre outros. O destaque seria Trilhas ( Traces ) , que foi tema da novela A Próxima Vítima .

Em 1996 , lança Outras Cores , um CD de inéditas , sob a produção do Ronnie Foster , gravado em Los Angeles , incluindo Marca de uma estrela , Hora de Partir o Coração , e Em suas mãos - uma parceria com Nando Reis .

Em 1997 , faz uma retrospectiva da carreira , lançando um acústico de estúdio , Maioridade , que comemora seus 21 anos de carreira, e que coincide com o     “ remake” de Anjo Mau na TV .

Em 1998 nasce sua quinta filha, Paola.
Enquanto isso, outras coletâneas de sucessos do cantor e compositor passam a insistentemente ocupar as prateleiras das lojas de discos...E são vários os nomes: Amanhã (duas), Pérolas, Identidade, Geração Pop (I e II), Músicas do Século XX, 21 Sucessos do Século 20, entre outras , uma fórmula corrente das gravadoras girarem o catálogo , mas que acaba engavetando os títulos originais .

Guilherme passa a classificar isso como “ canibalização”  , mas prossegue em sua batalha para gerar o novo . Competindo com seu próprio passado ,vê apenas os grandes hits serem executados nas rádios , refratárias aos novos lançamentos .

Em 1999, Guilherme  lança um CD, pela Playarte -  Guilherme Arantes, no qual aparece na capa com uma imagem totalmente diferente da qual se via dele. Os destaques desse CD seriam O que é saber amar e a regravação de Na linha do Horizonte , antigo sucesso do grupo Azymuth .

Mas, já em 2000, muda tudo de novo (esse leonino!) e vem com New Classical Piano Solos, surpreendendo até mesmo seus fãs mais próximos. Um disco na linha new age e elaboradíssimo, gravado em seu próprio estúdio, e que deflagra a busca de Guilherme por novos caminhos musicais e pessoais.

Guilherme Arantes recebe neste mesmo ano, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o “certificado Steinway”, da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de “ISO 9002” dos pianistas mundiais, já que apenas 900 músicos, no mundo inteiro, possuem o título de Steiwnay Artist

Em 2001, no Acústico pela Sony Music se faz acompanhar por uma banda muito bem escolhida, que inclui os amigos do Radio Táxi, Wander Taffo, Lee Marcucci e Gel Fernandes, além do ex-integrante da Banda Metalurgia, o excelente Lino Simão, e do tecladista Rubem di Sousa, companhia constante do grupo Skank. A gravação é feita ao vivo no palco do Teatro Mars, no bom e velho Bixiga em São Paulo, comemorando em CD e DVD os 25 anos de carreira do já não tão mais “menininho da Globo/Som Livre”.

Em 2003, brinda os fãs com Aprendiz, cd de inéditas, totalmente produzido no seu estúdio na Bahia, e distribuído pela Som Livre. No repertório Aprendiz de Carpinteiro, A Mata de onde eu vim, Tudo por amor, Vai ficar pra mim, além de uma regravação de uma canção interpretada por Tim Maia, Esse nosso adeus (Beto Cajueiro /Paulo Zdanowski). A canção Casulo fez parte da trilha sonora da novela Agora é que são elas (Globo).

Em 2007/2008, lança em shows, no Vivo Rio e Citibank Hall (SP), o cd Lótus, pela Som Livre. A canção de trabalho do cd é Blue moon para sempre. Outras canções do cd são Um grão de amor, Por todo canto, já gravada antes pela cantora Carla Visi,  a parceria com Max Viana Disque sim, Cena de cinema, e as parcerias com Nelson Motta, VaiVem (Amor de carnaval) e Verão de 59, uma ode aos 50 anos da Bossa Nova. A novidade é o rap Tributo: um alerta contra todos os tipos de racismo.

Também em 2007, Arantes lança o cd/dvd Intimidade, gravado ao vivo, pela Som Livre, no estúdio Coaxo do Sapo. Exibido inicialmente pelo Canal Brasil, o dvd reedita as canções de sucesso de Guilherme, em versões mais MPB.

Ao mesmo tempo, seu estúdio Coaxo do Sapo inicia-se na  produção musical em MPB (Sérgio Passos é o primeiro), além de ter produzido, no final de 2007, a dupla de reggae inglesa Adrian Sherwood/Brother Culture.

Em 7 de julho de 2007, Arantes abriu o evento Live Earth na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Recentemente, Flávio Venturini e Guilherme Arantes lotaram o Credicard Hall, no dia dos namorados,  numa parceria que já está por merecer um dvd.

Em 2007, ainda, participa do show de Vanessa Falabella, no Grand Hyatt Hotel (SP) e apresenta-se no Citibank Hall (SP) com o Rádio Táxi. Participa, ainda, de apresentação no Via Funchal (SP), no show da Yamaha, com Zeca Baleiro. Na TV dos programas Mulheres (Gazeta SP), Sem Censura (Rede Brasil) e Altas Horas de Serginho Groisman (Globo).
Ainda em 2007, Pedro Mariano regrava Só Deus é quem sabe e Joanna regrava Meu mundo e nada mais.

Em 2008, tem apresentação no Citibank Hall (SP), por ocasião do lançamento de Lótus e “Blue moon para sempre” do CD Lótus é lançada pela Nova Brasil FM.
É entrevistado por Ronnie Von no Todo Seu e toca com Elba Ramalho - que o chama de “gênio”. Em 2008, ainda, surpreendeu ao se  apresentar  no Festival de Verão de Pedro Leopoldo (MG) no altar da Igreja de São Judas Tadeu – uma tradição local.

Em 12 de junho, apresenta-se no Credicard Hall (SP) com Flávio Venturini, no dia dos namorados.
Confirmando ser um dos compositores favoritos das cantoras brasileiras, em 2008,  Zélia Duncan regrava Cuide-se bem e Adriana Calcanhoto insere Meu mundo e nada mais na setlist do show Maré.

Em 2008, ainda, apresenta-se com Flávio Venturini no Cine Theatro Central de Juiz de Fora (MG) e com Toquinho no Passatempo (SP). Em 5 de dezembro, fecha o ano com um show no SESI Avenida Paulista (SP).

Em 2009, apresenta-se com Maurício Gasperini e Banda na Marcenaria (SP), no Centro Cultural São Paulo (SP) e no Teatro Municipal de Santo André (SP).
Ainda em 2009, apresentação no Chevrolet Hall Recife com Jorge Vercillo, no Chevrolet Hall Belo Horizonte (MG), no Vivo Rio (RJ) e no Citibank Hall (SP).

Vanessa da Mata regrava Um dia um adeus e Bruna Caram regrava Cuide-se bem.
Em fevereiro de 2010, apresentação solo de 3 horas e meia no Auditório Ibirapuera (SP). A partir de abril 2010 faz duas temporadas no Bar Brahma (SP) – uma no primeiro e outra no segundo semestre.

Célia regrava Êxtase, Edgard Scandurra regrava Meu mundo e nada mais e Nando Reis regrava Lindo balão azul.

No segundo semestre de 2010, participa no DVD da cantora paulistana Klebi Nori e do DVD de Edgard Scandurra  no Teatro Fecap (SP).
No final de 2010, apresentação no Teatro Municipal de Mauá (SP) e no Credicard Hall (SP) com Nando Reis, no lançamento do DVD de Nando. Em dezembro. no Teatro da Caixa Econômica Federal em Curitiba (PR).

Em 2011, Céu grava videoclipe de Planeta Água, Fagner regrava Um dia um adeus e Os Trovadores Urbanos regravam Meu mundo e nada mais.
Em abril e junho, respectivamente, Guilherme Arantes se apresenta com a Orquestra Filarmônica de Brasília no Teatro Nacional em Brasília e no Teatro Rio Vermelho em Goiânia (GO).

Em maio há a pré-estreia do show 35 anos em Mogi Guaçu (SP). Em junho (8), Guilherme Arantes se apresenta no Congresso Nacional, a convite da Frente Parlamentar Ambientalista,  em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5).

Em junho, apresentações com banda no Club A do Sheraton Hotel São Paulo em evento da Yamaha e no Teatro Riachuelo em Natal (RN).
Em julho, Jô Soares entrevista Guilherme Arantes no Programa do Jô - em comemoração aos seus 35 anos de carreira.
Ainda em julho, lançamento do CD A Cara e a Coração no qual  bandas de Salvador homenageiam Guilherme Arantes pela sua contribuição ao rock brasileiro.

Em agosto, apresentação no Chevrolet Hall Recife (PE) com o Roupa Nova.
No dia 12 de agosto de 2011, Guilherme Arantes comemora 35 anos de carreira em grande estilo no Citibank Hall (SP)! Veja os nossos vídeos exclusivos!
Neste show houve pré-lançamento da canção “Você em mim” com  participação especial do grupo de R&B  Perseptom Vocal Band.

[ Fonte: www.planetaguilhermearantes.com.br ]

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BIOGRAFIA - 2

Guilherme Arantes faz música contemporânea que desconhece limitações, seus laços com a música começaram bem cedo, aos 5 já tocava cavaquinho e aos 6 aprendeu piano, na adolescência integrou o grupo “Os Polissonantes” ao lado de Kadu Moliterno. Mas o primeiro trabalho profissional com registro em disco e shows foi o “Moto Perpétuo”, tendo um CD lançado no ano de 1974 pela gravadora Continental.

Chegou a cursar arquitetura, mas abandonou o curso em 1974 para se dedicar a música. Foi então que no ano de 1975 iniciou a carreira solo, ao distribuir em gravadoras fitas com várias músicas, a ação deu resultado, pois em 1976 a Som Livre incluiu a canção “Meu Mundo e Nada Mais”, na novela “Anjo Mal”, a balada estourou nas paradas de sucessos de todo o Brasil, o que rendeu o primeiro álbum.

Daí para a frente foram aproximadamente 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso “Lindo balão Azul”, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana. Os recordes também não foram poucos, entre 1982 e 83, Guilherme Arantes chegou a bater o recorde em arrecadação de direitos autorais, na lista do ECAD ele comparecia com mais de três músicas em execução.

Foram também 34 coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso" para sua extensa carreira Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.

Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado “New Classical Piano Solos”, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano. Em 2003, após quatro anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum "Aprendiz", que trazia a música Casulo", tema da novela "Agora é Que São Elas" (TV Globo).

Em 2007, lançou pela Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD “Intimidade”, com os grandes sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu Estúdio “Coaxo de Sapo”, na Bahia e o CD de músicas inéditas “Lótus”, com destaque para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, uma grande surpresa é o rap "Tributo (Cena de Cinema)”, uma valorização aos ídolos da Raça Negra. Assim, nesses últimos trinta e cinco anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.

[ Fonte: guilhermearantes.uol.com.br ]

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Melodias Imortais de um Mestre da MPB / Música Pop Brasileira Guilherme Arantes ‘Lótus’ (CD) e ‘Intimidade’ (CD/DVD)
Por Felipe Machado / Julho 2007

De onde nasce uma canção? Até hoje ninguém conseguiu dar uma explicação convincente sobre o assunto. Para a maioria das pessoas, no entanto, isso nem é importante: o grande público quer mesmo é ouvir grandes canções, não importa de onde elas venham. Pois escrever grandes canções e levá-las ao grande público é a especialidade de Guilherme Arantes, um dos maiores compositores da música brasileira.

Guilherme Arantes está de volta com ‘Lótus’, seu primeiro disco em quatro anos. Mas essa coleção de 12 belas e inéditas canções não é o único motivo que os amantes da boa música têm para comemorar. A Som Livre está lançando também um especial da série ‘Intimidade’, CD e DVD com Guilherme Arantes e banda tocando no maior ‘clima’, no estúdio de sua casa. De forma descontraída – e deliciosa –, a apresentação é um desfile de grandes sucessos dos seus mais de 25 anos de carreira: tem ‘Planeta Água’, hino ecológico de 1981, muito antes do meio ambiente virar moda entre os descolados de plantão; ‘Cheia de Charme’, favorita daqueles que tinham um desejo enorme de se aventurar pelos anos 80; ‘Meu Mundo e Nada Mais’, da trilha da novela ‘Anjo Mau’, o primeiro dos muitos sucessos de Guilherme Arantes no horário nobre; ‘Lindo Balão Azul’, que leva os ouvintes de todas as idades numa viagem no tempo; e mais ‘Deixa Chover’, ‘Lance Legal’, ‘Coisas do Brasil’, ‘Pedacinhos’, ‘Brincar de Viver’… é ‘hit’ que não acaba mais.

‘Intimidade’, como o próprio nome diz, é uma apresentação intimista para um público pequeno e, como se vê no DVD, predominantemente adolescente. Guilherme Arantes mostra-se bastante à vontade entre esses jovens fãs, não porque tem a mesma idade que eles, mas porque suas letras revelam um romantismo que lhes é familiar, uma certa ingenuidade que parece dizer “eu, vocês, todos nós passamos pelas mesmas coisas”. São melodias imortais, que pegam carona numa cauda de cometa e viajam aos corações dos fãs de qualquer geração.

É incrível ver a facilidade com que Guilherme Arantes compõe belas harmonias, acordes menores e maiores que conversam entre si como velhos amigos. São canções que se reconhece na hora, tanto pelo timbre inconfundível do seu piano Steinway como pela voz emocionada e emocionante de quem está atrás dele. Guilherme Arantes não é mais aquele tecladista progressivo do grupo Moto Perpétuo, um jovem roqueiro influenciado por Rick Wakeman e Keith Emerson; hoje ele é o nosso Elton John, nosso Billy Joel, nosso hitmaker que escreve os sentimentos do inconsciente brasileiro com as mesmas mãos que deslizam agilmente pelas teclas brancas e pretas. Deve ser por isso que suas composições conquistaram não apenas o grande público, mas também colegas como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Elis Regina e Fafá de Belém, entre dezenas de outros nomes que gravaram seu repertório.

É esse mesmo estilo consagrado que está presente em ‘Lótus’, seu novo disco. As belas melodias continuam lá, mas os fãs de longa data também vão conhecer uma nova face do artista. Em ‘Vaivém – Amor de Carnaval’ e ‘Verão de 59’, Guilherme Arantes, em parceria com Nelson Motta, homenageia os ‘quase 50 anos’ de ‘Chega de Saudade’ e da turma da Bossa Nova. ‘Verão de 59’ – que também vem de braço dado com uma versão Remix com bateria eletrônica, outra novidade – tem uma das mais belas letras do disco: “A memória de uma história / De uma juventude tão feliz / Que até parece que foi ontem, parece que foi sonho / Mas passou, passou /Como essa dor há de passar”.

Há diversas músicas que já nascem embaladas para as paradas de sucesso, como ‘Um Grão de Amor’, ‘Blue Moon Para Sempre’ e ‘Disque Sim’, de letra divertida (em parceria com Max Vianna), melodia fácil e rimas bem sacadas: “Você vai me ligar / Disque Sim, Disque Sim / Nem que eu fosse inventar alguém assim / Só pra mim”. Em ‘Salvador, Primavera e Outono’, Guilherme Arantes se rende aos encantos da capital baiana, para onde se mudou de mala, cuia e piano em 2000. A letra começa em Salvador, mas logo sai passeando por Sauípe, Praia do Forte e todo o litoral baiano, “até a fronteira com Sergipe”. Guilherme Arantes gostou tanto da Bahia que montou em Barra do Jacuípe, litoral norte do estado, a inovadora Coaxo do Sapo (www.coaxodosapo.com.br), uma mistura de estúdio, pousada e produtora de novos artistas. E como é um defensor da causa ecológica há muitos anos, Guilherme Arantes ainda arranjou tempo para criar o Instituto Planeta Água, ONG voltada à educação e pesquisa ambiental.

A grande surpresa de ‘Lótus’, no entanto, está guardada para o final do disco: ‘Tributo’, uma forte mensagem contra o racismo declamada no melhor estilo hip hop. Guilherme Arantes cantando rap? Pois é. Pode ter certeza de que ele manda muito bem. Quem entende do negócio sabe fazer música boa, não importa o estilo. E se ninguém sabe explicar de onde nascem as grandes canções, eu tenho um palpite: ontem, hoje e sempre, elas vêm sempre da cabeça de grandes compositores. Como Guilherme Arantes.

[ Fonte: www.agenciaprodutora.com.br ]
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MÚSICA / Guilherme Arantes Finaliza Álbum de Inéditas ( 12 de março de 2013 )
 
Guilherme Arantes grava em um estúdio de São Paulo/SP com participação especial de um elenco estelar, orquestrado pelo jornalista Marcus Preto, o coro de Onde Estava Você? - música do álbum de inéditas que o cantor e compositor paulista vai lançar neste primeiro semestre de 2013.

Adriano Cintra, Bruna Caram, Curumin, Duani, Edgard Scandurra, Kassin, Laura Lavieri, Luciana Oliveira, Marcelo Jeneci, Marcelo Segreto, Mariana Aydar, Thiago Pethit, Tiê e Tulipa Ruiz deram voz e aval para o álbum intitulado 'Condição Humana' e, já em fase final de produção.

A gravação foi iniciada em Salvador/BA, no estúdio Coaxo do Sapo, de propriedade do artista. Todas as músicas inéditas do disco são de autoria de Arantes, tendo sido compostas sem parceiros.
É o primeiro CD de inéditas do cantor desde Lótus (2007).

Fonte: Notas Musicais ( 12 de março de 2013 ).

[ Link: http://www.7segundos.com.br/na-midia/guilherme-arantes-finaliza-album-de-ineditas/2582 ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


SAIBA MAIS
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Telefone: (11) 2183-8383.

Um comentário:

  1. "Parabéns para você Pedro Jorge, que mantém esta Bíblia Musical de nossa MPB (Música Popular Brasileira). Um abração"
    Luis Paulo ( Coordenador do site e canal do Youtube sobre o cantor e compositor Guilherme Arantes ) / ( Por e-mail ).

    Acesse:
    http://www.planetaguilhermearantes.com
    http://www.youtube.com/user/guilhermearantes

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