segunda-feira, 25 de julho de 2011

Festa de Arromba em Minas Gerais





"Festa de Arromba em Minas Gerais"
Compositores: Roberto e Erasmo Carlos
Adaptação: Pedro Jorge

1ª parte - Abertura:
Vejam só que festa de arromba 
Noutro dia eu fui parar.
Presentes no local o rádio e a televisão, 
cinema, mil jornais, muita gente, confusão...
Quase não consigo na entrada chegar,
Pois a multidão estava de amargar.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

2ª parte:
Logo que cheguei notei: 
Fernando Mendes com o "convite" na mão.
Enquanto Moacyr Franco bancava o anfitrião
Apresentando a todo mundo sua nova canção.
Wanderléa ria e Martinha desistia,
De agarrar o doce que do prato não saia.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

3ª parte:
O Grupo Mina das Minas tocava na piscina,
Banda Skank no terraço e os Apaches no salão.
Wagner Tiso não podia tocar,
Enquanto a Paula Fernandes não parasse de dançar.

4ª parte:
Mas vejam quem chegou derepente:
Milton Nascimento com o seu novo carrão.
Enquanto o Flávio Venturini e o Lô Borges "cantavam" no jardim,
Beto Guedes e Paulinho Pedra Azul esbarravam em mim.
Lá fora o corre-corre das "garotas" do lugar,
Era o Landau que acabava de chegar.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

5ª parte:
E ainda ia chegando muita gente na festa de arromba em Minas Gerais:
Rubinho do Vale, Pereira da Viola, Nalva Aguiar, Juliano César,
Marcelo Costa, Roberto Corrêa, Carlos Farias, Tunai, Téo Azevedo, Tavito, Zé 
Paulo Medeiros, Chico Lobo, Saulo Laranjeira, Dércio Marques, Ceumar, 
Toninho do Vale, Braz da Viola, Vander Lee, João Bosco, Sílvio César, Rosa 
Maria Colyn, Emmerson Nogueira, Toninho Horta, Fernando Brandt.
E até o Milionário, o João Mineiro e os integrantes das bandas Sepultura, 
Jota Quest e Tianastácia.

6ª parte:
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

7ª parte:
O Grupo Trem de Minas tocava na piscina,
Pato Fu no terraço e 14 Bis no salão.
Marcus Viana não podia tocar,
Enquanto as Mineirinhas não parassem de dançar.

8ª parte:
Mas vejam quem chegou derepente:
Márcio Greyck com o seu novo carrão
Enquanto o Antônio Borba e a Ana Carolina "cantavam" no jardim,
Agnaldo Timóteo e Zé Geraldo esbarravam em mim.
Lá fora o corre-corre das "garotas" do lugar
era o Víctor & Léo que acabavam de chegar.
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

9ª parte:
E ainda ia chegando muita gente na festa de arromba em Minas Gerais:
Márcio Mendes, Márcia Ferreira, Geraldo Nunes, Carlos 
Gonzaga, Myllena, Nelson Néd, Nilton César, Cláudia Barroso, Alexandre 
Pires, Eduardo Araújo, Maria Alcina, Bilora, Fernado Ângelo, Nila Branco, 
Marina Machado,Wilson Sideral, Mariana Rios, José Messias, Tadeu Franco, 
os integrantes dos grupos Xicas da Silva, Monte Pascoal, SPC e Armazen.
E até o Rei Pelé, Zé Wilson, Régis Danése e os Padres Zezinho e Fábio de Melo.

10ª parte - Encerramento:
Hey! Hey! que onda, que festa de arromba!

[ Editado por Pedro Jorge, em 26/08/2011 ]




PROJETO / "Country in Minas"

Se a Inconfidência fosse agora
E o Brasil precisasse de nós outra vez
A gente não parava de cantar
Ô u ou... ô u ou... Country in Minas!

O Brasil vive atualmente a movimentação de mais uma edição do evento que
surgiu em 1985 e que, com uma periodicidade irregular, se repete pela quarta
vez no país, após passar um tempo em Portugal: o Rock in Rio. Caracterizado,
desde sua origem, por reunir no mesmo evento e durante uma semana inteira as
maiores celebridades do mundo da música, não necessariamente do gênero que
ajuda a compor seu título.

O evento, criado e promovido pelo empresário Roberto Medina, fez história ao
colocar o Brasil de uma vez por todas no circuito dos grandes espetáculos do
cenário do pop-rock. Seu porte, juntamente com a tradição que se formou em
torno da cidade onde ele acontece, são o que o impedem de ter uma
periodicidade regular e de ser itinerante. Mas nem por isto deixa de
influenciar cada vez mais promoções de espetáculos semelhantes. Em Belo
Horizonte, por exemplo, existem o Pop-Rock Brasil, que reune as principais
bandas do Rock Nacional (e já há algum tempo, pelo menos uma atração
internacional participa do espetáculo) em dois dias de apresentações e o Axé
Brasil, que faz o mesmo com representantes do ritmo baiano.

O blog O Pino Aberto teve como um de seus segmentos a seção O Baú Das
Coisas Que Não Aconteceram onde eram postados trabalhos e idéias
constituídos pelo autor do blog e que jamais saíram do papel ou jamais foram
publicados, muitas vezes, obviamente, por falta de condições financeiras ou
por falta de relacionamento com quem tivesse condição de viabilizá-los ou de
apresentá-los a quem os pudesse fazer.

Em 1991, após o advento do Rock in Rio II, a idéia que apresentarei abaixo
adaptada aos dias atuais, visitou minha cabeça por um bom volume de tempo.

Cheguei a criar o que seriam as peças gráficas promocionais do evento e
também seu roteiro, porém, sem qualquer chance de viabilizá-la, bem sabia eu,
eu só queria registrá-la. No entanto, o tempo levou esses registros e só posso
resgatá-los de cor, o que me veio à mente ao me deparar com as movimentações
da nova versão do espetáculo mencionado no início deste post.

O nome do evento seria Country in Minas. "Country", sertanejo em inglês, faz
alusão ao "Rock" de Rock in Rio, mas, assim como neste, os artistas que se
apresentariam não estariam vinculados obrigatoriamente a este gênero musical.

O evento aconteceria também durante uma semana, sendo que a cada dia
representantes de um determinado gênero revezariam o palco por
aproximadamente 1 hora cada, sendo que os representantes do ritmo que dá
nome ao evento se apresentariam no domingo, fechando com glamour o
espetáculo.

Há um diferencial: o Rock in Rio é muito bem patrocinado e recebe a
cooperação para sua realização não só das autoridades públicas e da iniciativa
privada do Estado do Rio de Janeiro, como também do país, além de poder
contar, para garantir a agenda, com a simpatia das gravadoras, por exemplo, e
dos agentes das atrações nacionais e, principalmente, das internacionais, que,
no caso do evento mencionado, é o que faz com que o acontecimento seja
popular e viável com relação à presença do público. Mas, uma opinião
particular, também é o que faz com que o mesmo perca brilho, diante ao
excesso de reverência aos artistas forasteiros e visível descaso com os
nacionais, estes, muitas vezes bem mais conhecidos em nossa terra do que
aqueles, são vistos tendo que abrir seus shows, tocarem em horários que
prejudicam suas performances e receberem cachês bem menores, sob a
desculpa de se beneficiarem com a divulgação por fazer parte do espetáculo,
visibilidade que sequer é maior do que a que conseguem pelos meios que se
habituaram para se divulgar.

Se o projeto Country in Minas fosse pensado para trazer artistas
internacionais tal qual o Rock in Rio, mesmo que fossem artistas limitados ao
gênero Country, se depararia com um caminho muito sinuoso e difícil de se
vencer. E se a idéia se fundamentasse em reunir artistas de todo o cenário
nacional, perderia a originalidade e provavelmente a atratividade, já que,
mesmo naquela época já havia coisas do tipo. Então pensei: "E se todas as
atrações fossem artistas de Minas".

Daí surgiu o projeto: Uma semana de shows com artistas nascidos, surgidos ou
radicados em solos mineiros dos mais variados estilos. No local onde o evento
se sucedesse seria montada uma estrutura que ofereceria ao público
participante diversos outros eventos culturais, esportivos e gastronômicos que
antecipariam os espetáculos musicais, algo como, até certo ponto, foi feito no
famoso festival de Woodstock: Feiras de livros e quadrinhos de autores
mineiros ou do catálogo das editoras de Minas; Um festival gastronômico do
tipo do Comida di Boteco, de repente aos cuidados dos próprios organizadores
deste circuito; Outros festivais comuns em Minas poderiam também serem
adaptados na semana e no local: produção de cachaça, de cervejas caseiras,
de tecidos, de queijos, de artesanato; Instalação de trabalhos de artistas
plásticos; Apresentações de comediantes de stand up comedy, mágicos e
artistas circenses; Desfiles de moda; Torneios de jogo de truco ou de peteca,
de aeromodelismo, de ciclismo, de kart; Estandes para show-room das
principais empresas mineiras, de prefeituras e do próprio Governo; Palestras
com pessoas de destaque na sociedade mineira, como o professor Pachecão;
Mostra de cinema e da produção de audiovisual regional ou produzido e ou
dirigido por gente do Estado; Companhias de teatro poderiam se apresentar
momentos antes dos shows para entreter os presentes.

Enfim, um evento que movimentaria a sociedade mineira em todas as camadas, o
que faria com que o público comparecesse por um ou outro motivo, mesmo que o
gênero musical do dia não fosse-lhe tão atrativo.

Um evento deste tipo hoje em dia poderia ser realizado no Megaspace de
Santa Luzia, que tem uma boa estrutura e que à cada dia se consolida como
local para grandes produções. A cobertura ficaria por conta da imprensa
local, sendo que a parte televisiva poderia ficar por conta da Rede Minas ou
da TV Alterosa, que são emissoras genuinamente mineiras. E a distribuição dos
estilos musicais e dos artistas, considerando esse tempo de agora e algumas
ressurreições artísticas feitas exclusivamente para o evento, poderia ser:




SEGUNDA
Estilo musical: o som nativo e instrumental de Minas Gerais.
Preliminares: Grupo Uakti.
Abertura dos shows: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Apresentações:  Tavinho Moura, Saulo Laranjeira, Tadeu Franco, Paulinho
Pedra Azul, Maurício Tizumba, Rubinho do Vale, Celso Adolfo, Tunai, Titane,
Beto Lopes, Túlio Mourão e Marcos Viana e O Sagrado Coração da Terra
(ressurreição).





TERÇA
Estilo musical: o som do Clube da Esquina
Preliminares: Grupo de teatro de bonecos Giramundo.
Apresentações: Tavito, Beto Guedes, Toninho Horta, Lô Borges, Flávio
Venturini e o 14 Bis (ressurreição), Milton Nascimento.




QUARTA
Estilo musical: Música romântica, Beatles, Stones e Jovem Guarda
Preliminares: Grupo de teatro Armatrux.
Apresentações: Wando, Márcio Greick, Agnaldo Timóteo, Seargeant Peppers,
It’s Only Rolling Stones, Wanderléa, Eduardo Araújo, Martinha, Sílvio Brito
*Não tenho informação sobre o paradeiro de alguns artistas desta categoria
que ajudariam a criar um bom impacto com relação a resgates de artístas.
Alguns nomes: Cláudio Di Moro e a cantora Bianca, que fizeram muito sucesso
nos anos 1980.





QUINTA
Estilo musical: Heavy Metal e Hard Rock
Preliminares: Grupo Primeiro Ato. Carlos Nunes.
Apresentações: Overdose, Kamikaze (ressureições), Sarcófago, Chakal,
Holocausto, Scourge, Dinnamarque , Sepultura.




SEXTA
Estilo musical: Samba, Soul, Funk e Reggae.
Preliminares: Grupo Galpão.
Apresentações: João Bosco, Alexandre Pires, Toninho Geraes, Só Para
Contrariar, Omeriah e Terral (ressureições), Marku Ribas, Manitu, Afonsinho,
Vander Lee, Erika Machado, Berimbrown, Dançarinos do Quarteirão do Soul,
Bateria da Escola de Samba Canto da Alvorada, Copo Lagoinha.





SÁBADO
Estilo musical: Pop-rock.
Preliminares: Mágico Renner, Geraldo Magela e Caquinho Bob Dog.
Apresentações: Udora, Código B, Skank, Jota Quest, Wilson Sideral, Pato Fu,
Tianastácia, Virna Lisi (ressurreição), Ana Carolina, Mariana Rios, Myllena.





DOMINGO
Estilo musical: Sertanejo.
Preliminares: Grupo Corpo.
Apresentações: Trio Parada Dura (ressurreição), Muniz Teixeira e Joãozinho,
Don & Juan, Chaparrall, Eduardo Costa, Paula Fernandes, Cesar Menotti &
Fabiano, Vítor & Léo.



Aí está, de graça, a ideia manifestada! Mais uma de minhas pirações
provincianas! Mas cá entre nós: ficou massa, num ficou sô? Um clima de
megaevento internacional só com artistas nacionais. Nacionais só não:
regionais! Todo mundo ganhando: artistas, produtores, patrocinadores,
organizadores, público, Governos do Estado... Nada de reverenciar gringo,
ficar lambendo a bota deles e encher-lhes o bolso de um dinheiro que não será
gasto por aqui! Nada de afirmar o neocolonialismo musical deles. Sim, porque
toda vez que tem esses festivais internacionais do tipo do Rock in Rio por aqui
os astros e pseudoastros que vêm de fora para tocar ganham o espaço todo na
mídia, principalmente nas fms, antes, durante e ainda depois por um longo
tempo, empurrando nossos preciosos e muito mais competentes artistas para
além da linha de escanteio. A gente custou a tirar esse povo das nossas rádios,
ultimamente o  que se escuta em solos brasilis é o som que nossa gente faz, não
importando em que língua cantam. O show business internacional está mesmo
precisando de um Rock in Rio para retomar as rédeas.

Se alguém que vir isto se aventurar a materializar, acho que eu mereço pelo
menos um par de ingressos para cada dia de show, hein! Também pode ser me
passado, por um precinho que me ajuda, os trabalhos de produção gráfica,
site... a logo e o endereço do blog sendo lembrados como um dos apoiadores
aparecendo lá nos telões encheria isso aqui de visitantes e, de repente, alguém
me contrata pra fazer alguma coisa pra ele por um preço legal, ou senão clica
nos anúncios aí, o que vivo mendigando para fazerem e não fazem... podem
querer anunciar por aqui, também, que poderia virar um portal de venda de
ingressos e referencial de informações do evento e dos participantes.. (He!
He!).

É claro que na mão de especialistas atualizados, de cada estilo musical e
cenário cultural do Estado, poderia-se colocar esta lista ainda mais
envolvente, fí-la com o que conheço. Garimparei o Youtube procurando vídeos
dessa turma para montar playlists com cada seleção dessa e lançarei nessa
postagem, posteriormente, como um simulador do megaevento, assim que
possível. Pelo menos virtualmente poderei dizer que realizei algo que planejava
nos meus idos de recém-maturidade! (He! He!)

Fonte: www.silviobrito.com.br

[ Fonte: opinoaberto.blogspot.com ]

[ Editado por Pedro Jorge, em 01/09/2011 ]

ElectroCristo


"Jesus é nossa balada, porque está presente em nossa vida, nos move, nos motiva e nos convida a mudar de vida. Eu sou um DJ se preocupa com o jovem que frequenta 'Balada Santa', com aquele que esta na pista. Eu não toco pensando na massa, me preocupo com cada coração. Ser DJ católico é assumir um Ministério, é aceitar o chamado de Jesus. A minha missão é fazer o primeiro anúncio 'querigma'"
DJ Léo Guimarães
[ Fonte (frase): blog.cancaonova.com/electrocristo ]


Evangelização surgida no envio de nosso Papa João Paulo II (evangelizar com renovado ardor missionário) O ElectroCristo é hoje tendência forte no meio da juventude e referência nesta evangelização, com seus bpm..s (batidas por minuto) onde a característica principal é o grito dos filhos de Deus que querem tão somente que sua mensagem seja ecoada em nosso país através da musica eletrônica. ElectroCristo é isso, um novo surgimento em uma Igreja milenar...onde dançar e louvar é apenas princípio do céu!!!

ElectroCristo - Evangelização Noturna

Nasce em 2002 um grupo de dj..s católicos, dispostos a evangelizar através do som eletrônico cristão (dance music). São pessoas que em sua vida tiveram de alguma forma experiência com a noite e com o dance music secular, e hoje estas pessoas convertidas e engajadas em pastorais sentem a nescessidade de levar a Palavra de Deus na noite (através do talento que Deus deu a elas), onde muitos jovens buscam a perdição. Proporcionar uma noitada com Deus para esta juventude no meio a agitação, trazer a Palavra de Deus em momentos de oração e buscar o louvor nas noitadas espalhadas pelo país.

Objetivos:
* Tocar na noite em eventos (barzinhos de Jesus, Cristotecas), mixando, agitando a galera e pregando a Palavra de Deus.
* Criar uma Cultura, um Ministério de Evangelização Noturna ou seja para a juventude se encontrar e viver uma balada santa sem drogas, sem sexo, sem violência e mostrar que é possível buscar a Deus no entretenimento, a noite foi feita para Louvar a Deus.
* Produzir CDs de música eletrônica católica para evangelização.
* Formar um corpo de evangelizadores na noite, com cursos para Dj..s, produção de musica eletrônica e formação espiritual.

Por Que Ser DJs de Deus?
Porque somos jovens consagrados ao Senhor Jesus Cristo. Consagramos todo nosso ser e nosso talento a Deus, cada música que mixamos, cada animação que realizamos e em cada evento que organizamos.

História do Dance Music Católico
O estilo musical surgiu no ano de 1995 pelo então tecladista da Banda Rosa de Saron (Eduardo Bortolato) com o CD Heavens Dance tendo como objetivo evangelizar através do Dance Music (com remix católicos).

Fruto deste trabalho em 1997 surge o Projeto Rosário com objetivo de firmar o estilo com composisões próprias, levando a Palavra de Deus a junventude de uma maneira nova.

Logo após o primeiro CD do Projeto Rosário em 1999 o então tecladista do Rosa de Saron (Eduardo Bortolato) deixa o grupo de Rock Católico e se dedica ao dance music católico lançando o segundo cd.

Em 2002 frutos destes 3 trabalhos, o Heavens Dance e o Projeto Rosário caminham juntos em eventos e barzinhos de Jesus pelo país: acampamento de músicos da Comunidade Canção Nova, Hallel de Franca, programa Louvemos ao Senhor - TV Século XXI.

Nasce o Projeto ElectroCristo
Evangelização Noturna, DJs levando o Evangelho através do Dance Music.
Nestes 13 anos, o estilo amadureceu e em 2003 muitos projetos surgiram e mais jovens conhecem a Palavra de Deus através de barzinhos de Jesus.

Testemunhos
Jovens que em seu passado tiveram contato com a noite, frequentando ou até mesmo tocando como dj..s, hoje convertidos e conhecedores da Palavra de Deus, buscam através da noite (com musica eletrônica católica) levar a Boa Nova a todos os jovens resgatando valores que foi perdido no decorrer dos anos.

Precisamos de Santos
“Precisamos de Santos sem véu ou batina. Precisamos de Santos de calças jeans e tênis"
João Paulo II

Inspirados em uma das cartas do Papa João Paulo II direcionada aos jovens, nós acreditamos na transformação da juventude para Deus sem perder a característica de ser jovem.

Em 2005 no mês de abril com o apoio da Paulinas, organizamos a 1ª Rave Católica do pais, na Represa de Guarapiranga zona sul de São Paulo capital, onde estiveram presentes: Dunga (Comunidade Canção Nova), Padres Antonello e João Henrique da Comunidade Aliança de Misericórdia, Adriana, Vida Reluz entre outros. Mais de mil jovens reunidos nesta noite, dançando, louvando e mostrando que é possível viver uma noite sem consumo de álcool ou qualquer outro tipo de drogas.



Discografia
ElectroCristo a Festa Não Pára – 2007(Paulinas COMEP)
Electrocristo a Festa Continua – 2006 (Paulinas COMEP)
ElectroCristo a Festa – 2005 (Gravadora Duplo Louvor) ..

LEVE O ELECTROCRISTO PARA SUA CIDADE
E-mail: eventos@templovivo.com
Telefone: (11) 9888-7307

[ Fonte: www.myspace.com/electrocristo ]


A FESTA BY ELECTROCRISTO - 2005 / VOL. 01

A Gravadora "Duplo Louvor Católica - Música para Salvação de Almas" lança o CD “A Festa”, primeiro trabalho da ElectroCristo. Produzido por Tony Daniel, o novo produto da gravadora traz ritmos que fazem sucesso entre os jovens, como o House, o Tecno, o Trance e o Drum and Base, todos tocados por cinco DJ’s católicos.

A ElectroCristo, que existe há três anos, foi idealizada por Leonardo Ferreira Souto Guimarães (Léo Guimarães), 27 anos. Ele já passou por outros projetos de sucesso, como o Haven´s Dance e o Projeto Rosário, e espera com este novo trabalho continuar evangelizando os jovens na noite.

“Queremos tirar o jovem de uma balada secular e trazê-lo para uma balada santa, desta forma iremos motivá-los a louvar a Deus”.

Léo Guimarães disse ainda que o CD de música eletrônica é um novo meio de evangelização, assim como pedia o Papa João Paulo II.

“Nos inspiramos também em São Paulo, que se fez grego para os gregos, judeu para os judeus e tudo para todos”.

Em “A Festa”, o ElectroCristo traz músicas de grandes cantores do meio católico, como Dunga, Laércio Oliveira, Eugenio Jorge, Banda Dominus, DOM, entre outros. O álbum conta com a participação do cantor e produtor Tony Daniel, na faixa "Santo", da Fraternidade Toca de Assis.
Os cinco DJ’s que participam do projeto, que já foram profissionais da noite secular paulistana, dedicam-se hoje exclusivamente à música eletrônica católica. O trabalho pode ser conferido na Cristoteca, danceteria católica que fica na região do Brás, em São Paulo-SP.

[ Fonte: www.portaldamusicacatolica.com ]




Precisamos de Santos de Calça Jeans
Por João Paulo II

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.

[ Fonte: blog.cancaonova.com/electrocristo ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Zezé Motta






“Gosto de falar de Vinícius de Moares, mas gosto muito mais de cantá-lo, porque suas músicas têm poesia. E juntar tudo isso num espaço como este da Bienal do Livro, está sendo um prazer muito grande. Os organizadores do evento estão de parabéns pela sua qualidade e grandiosidade”
Zezé Motta
[ Fonte (frase): zezemottaascantrizes.blogspot.com ]


Nome completo: Maria José Motta de Oliveira
Nome artístico: Zezé Motta
Data de nascimento: 27 de junho de 1948 
Local: Campos dos Goytacazes, RJ
Ocupação: Cantriz
Trabalhos notáveis:
Maria da Silva em Xica da Silva,
Nadir em O Beijo do Vampiro,
Virgínia (Bá) em Sinhá Moça,
Odete Lustosa em Luz do Sol, entre outros.


BIOGRAFIA
Maria José Motta de Oliveira, conhecida como Zezé Motta (Campos dos Goytacazes, 27 de junho de 1948) é uma atriz e cantora brasileira.


Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro quando tinha dois anos de idade. Frequentou a escola do teatro Tablado. Começou a carreira de atriz em 1967, estrelando a peça Roda-viva, de Chico Buarque. Em 1969, atuou em Fígaro, fígaro, Arena canta Zumbi e A vida escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato. Em 1972, participou de Orfeu negro e, em 1974, atuou em Godspell.


A carreira de cantora teve início em 1971, em casas noturnas paulistas. De 1975 a 1979, lançou três LPs. Nos anos 1980, lançou mais três discos.
Ela nunca conseguiu engravidar, e ao longo de sua vida adotou cinco meninas, hoje, adultas: Luciana, Nadine, Sirlene, Carla e Cíntia. Ela criou sozinha as meninas desde que ela eram bebês. Adotou uma por uma, ao longo dos anos. Ela é avó de Luíz Antônio, filho de Nadine, de Heron e Loma, filhos de Sirlene, e de Isadora, filha de Luciana. Foi casada algumas vezes.


Filmes
Participou de filmes como Vai trabalhar, vagabundo (1973), Ouro Sangrento, Anjos da Noite, Tieta do Agreste, Xica da Silva (1976) e que a consagrou internacionalmente, e Orfeu. Em 1994 gravou a canção o ciclo da vida,abertura do filme o rei leão (1994). Atuou na telenovela Xica da Silva em 1996, vinte anos depois de protagonizar o filme, e onde fez a mãe de Xica, no início, e Xica na maturidade, no final.


Televisão
Na televisão, participou também das telenovelas Corpo a corpo e A próxima vítima, Porto dos Milagres, Renascer, Xica da Silva, entre outras, e nas minisséries Memorial de Maria Moura e Chiquinha Gonzaga, ambas na Rede Globo. É considerada uma das mais importantes atrizes negras do Brasil. Atualmente acabou de fazer a novela Luz do Sol na Rede Record e se prepara para seu retorno a Rede Globo como a avó negra de Daisy, Maria Perpétua, em Malhação, no início de dezembro.


Outras Participações
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o fim da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos que apresentavam os novos talentos, registrando índices recordes de audiência. O especial Mulher 80 (Rede Globo), foi um destes marcantes momentos da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e a inegável preponderância das vozes femininas, com Elis Regina, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Zezé Motta, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher. Também fez parte do elenco do Telecurso 2000, programa educativo da Rede Globo. Além disso, participa esporadicamente de discussões sobre o papel dos negros na teledramaturgia. Já interpretou várias canções traduzidas de filmes clássicos da Walt Disney Pictures durante os anos 80 e 90, especialmente o Rei Leão e a Pequena Sereia.



Discografia

01. Gerson Conrad & Zezé Motta (1974) LP/CD 
02. Zezé Motta (Prazer, Zezé) (1978) LP/CD 
03. Negritude (1979) LP/CD 
04. Anunciação / Negritude (1980) Compacto 
05. Dengo (1980) LP/CD 
06. O Nosso Amor / Três Travestis (1982) Compacto 
07. Frágil Força (1984) LP 
08. Quarteto Negro (Com Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas) (1987) LP/CD 
09. La Femme Enchantée (1987) DVD 
10. A Chave dos Segredos (1995) CD 
11. Divina Saudade (2000) 
12. E-Collection 'Sucessos + Raridades' (2001) 2 CDS 
13. Negra Melodia (2011) CD


Trabalhos na Televisão
2011 - Rebelde - Dalva Alves (Dadá)
2009/2010 - Cinquentinha - Janaína (Naná)
2008 - Malhação - Maria Perpétua
2007 - Luz do Sol - Odete Lustosa
2006 - Sinhá Moça - Virgínia (Bá)
2005 - Floribella - Titina
2004 - Metamorphoses - Prazeres da Anunciação
2002 - O Beijo do Vampiro - Nadir
2001 - Porto dos Milagres - Ricardina
2000 - Esplendor - Irene
2000 - Almeida Garrett - Rosa Lima
1999 - Chiquinha Gonzaga - Conceição
1998 - Corpo Dourado - Liana
1996 - Xica da Silva - Maria da Silva
1995 - A Próxima Vítima - Fátima Noronha
1994 - Memorial de Maria Moura - Rubina
1992 - Você Decide
1990 - Mãe de Santo - Ialorixá
1989 - Kananga do Japão - Lulu Kelly
1989 - Pacto de Sangue - Maria
1987 - Helena - Malvina
1984 - Corpo a Corpo - Sônia Nascimento Rangel
1984 - Transas e Caretas - Dorinha
1978 - Ciranda, Cirandinha
1976 - Duas Vidas - Jandira
1974 - Supermanoela - Doralice
1972 - A Patota
1968 - Beto Rockfeller - Zezé
2011 - Novo Telecurso


No Cinema
2009 - Xuxa em O Mistério de Feiurinha - Jeruza
2007 - Deserto Feliz - Dona Vaga
2006 - A Ilha dos Escravos - Júlia
2006 - Kinshasa Palace
2006 - Cobrador: In God We Trust - Secretaría
2006 - O Amigo Invisível
2005 - Quanto Vale Ou É Por Quilo?
2004 - Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida - Aurora Hipólito
2003 - Carolina
2003 - Saudade - Sehnsucht - Mãe do Miguel
2002 - Xuxa e os Duendes 2 - No caminho das Fadas
2002 - Viva Sapato!
2000 - Cronicamente Inviável - Ada
1999 - Orfeu - Conceição
1997 - O Testamento do Senhor Napumoceno - Eduarda
1996 - Tieta do Agreste - Carmosina
1990 - O Gato de Botas Extraterrestre
1989 - Dias Melhores Virão - Dalila
1988 - Mestizo - Cruz Guaregua
1988 - Prisoner of Rio - Rita
1988 - Natal da Portela - Maria Elisa
1987 - Sonhos de Menina Moça
1987 - Anjos da Noite - Malu
1987 - Jubiabá
1984 - Águia na Cabeça
1984 - Para Viver um Grande Amor
1984 - Quilombo - Dandara
1978 - Tudo Bem - Zezé
1978 - Se Segura, Malandro!
1977 - Ouro Sangrento
1977 - A Força do Xangô
1977 - Cordão De Ouro
1976 - Xica da Silva - Xica da Silva
1974 - Um Varão Entre as Mulheres
1974 - Banana Mecânica
1974 - A Rainha Diaba
1973 - Vai Trabalhar Vagabundo
1970 - Em Cada Coração um Punhal
1970 - Cleo e Daniel


[ Fonte: Wikpédia, a enciclopédia livre ]








Zezé Motta Fala Sobre Vinícius de Moraes na Bienal
( 18 de novembro de 2010 )


A atriz e cantora Zezé Mota cantou e encantou o público na noite de 11 de novembro na Arena Cultural, um dos espaços na 6ª Bienal do Livro de Campos, para a mesa redonda "Vinícius de Moraes e o amor demais", junto com o poeta e escritor José Castello. Assediada por uma multidão, desde que chegou ao evento, Zezé Mota disse que estar em Campos é sempre um prazer, principalmente, porque é sua terra natal, já que nasceu na localidade de Martins Laje.


“Gosto de falar de Vinícius de Moares, mas gosto muito mais de cantá-lo, porque suas músicas têm poesia. E juntar tudo isso num espaço como este da Bienal do Livro, está sendo um prazer muito grande. Os organizadores do evento estão de parabéns pela sua qualidade e grandiosidade”, finaliza Zezé Mota.


Fonte:Portal NF10. 


[Fonte: zezemottaascantrizes.blogspot.com ]


Zezé Motta Será Homenageada no Festcine Amazônia 2010
( 19 de outubro de 2010 )


A organização do Festival Latino Americano de Cinema e Vídeo Ambiental da Amazônia (Fest Cineamazônia) confirmou que fará homenagem à atriz e cantora Zezé Motta com a entrega do Troféu Mapinguari, assim como aos cineastas Orlando Senna e Silvio Tendler. O festival será realizado em Porto Velho, de 9 a 13 de novembro de 2010. Neste ano, além da mostra competitiva de cinema e vídeo, o evento trará atrações musicais.


O Festcineamazônia 2010 é apresentado pela Oi, tem o patrocínio da Petrobras e BNDES, Ministério da Cultura através da Lei Rouanet e apoio do Oi Futuro, Governo de Rondônia através da SECEL, Prefeitura de Porto Velho, Semed, Secretaria Municipal de Educação e Fundaçao Iaripuna.


Zezé Motta começou a carreira de atriz em 1967, estrelando a peça Roda-viva, de Chico Buarque. Em 1969, atuou em Fígaro, fígaro, Arena canta Zumbi e A vida escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato. Em 1972, participou de Orfeu Negro e, em 1974, atuou em Godspell. A carreira de cantora teve início em 1971, e de 1975 a 1979, lançou três LPs. Nos anos 1980, lançou mais três discos. Além disso, participou de filmes como Vai trabalhar, vagabundo (1973), Ouro Sangrento, Anjos da Noite, Tieta do Agreste, Xica da Silva (1976), que a consagrou internacionalmente, e Orfeu. Zezé também atuou na telenovela Xica da Silva (1996), vinte anos depois de protagonizar o filme. Na televisão atuou em diversas novelas e seriados.


Fonte: Portalamazônia


[ Fonte: zezemottaascantrizes.blogspot.com ]








Zezé Motta Comemora 40 Anos de Carreira com Show e Convidados Especiais
( 4 de outubro de 2010 )


Na noite do último sábado, 02/10, a cantriz Zezé Motta comemorou seus 40 anos de carreira apresentando um show no Teatro Rival com convidados especiais.


Com clima informal e descontraído, próprios de Zezé, ela deu início ao show passeando pela plateia enquanto entoava os versos de "Cana Caiana" (Rosinha de Valença / Maria Bethânia): "Meu rumo foi traçado na palma de uma palmeira, na beira do Paraíba do Sul... Sou Cana Caiana, sou nega cigana, dona dos canavais".


No show, ela cantou sucessos de quase todos seus oito discos, especialmente dos álbuns Zezé Motta (1978), Negritude (1979), Dengo (1980) e Divina Saudade (2000). Assim, o público, formado por muitos fãs e amigos, pôde matar as saudades de pérolas como "Muito Prazer Zezé", "Pecado Original", "Trocando em Miúdos", "Rita Baiana", "Senhora Liberdade", "Fez Bobagem" e "Chega de Saudade", entre outras canções de seu repertório.


O ponto alto do show foi a participação de convidados. Com o amigo de longa data Luiz Melodia ela cantou "Dores de Amores" e "Magrelinha", arrancando muitos aplausos da plateia. Com Sílvio César, cantou a bela "Pra Você". Já com Altay Veloso, preferiu deixá-lo cantar a emblemática "40 anos". E terminou cantando ao lado do sambista Sérgio Procópio da Portela, autor da música-título de seu show "A Primavera se Despede", que será gravada no próximo CD de Zezé, "O Samba Mandou me Chamar".


[ Fonte: zezemottaascantrizes.blogspot.com ]


[ Editado por Pedro Jorge ]




SAIBA MAIS


Blog Zezé Motta / As Cantrizes: zezemottaascantrizes.blogspot.com
Rio de Janeiro/RJ
Blog não oficial em homenagem a atriz e cantora Zezé Motta


Site As Cantrizes: cantrizes.multiply.com



Marcelo Jeneci








365. Copo D'Água ( 31 de dezembro de 2010 )
Por Leonardo Davino

"A gente é feito pra acabar (...) pra caber no mar e isso nunca vai ter fim". Os versos da canção que dá nome ao disco Feito pra acabar (2010), de Marcelo Jeneci, traduzem um desejo que atravessa todas as canções: roçar a vida com os diferentes e diversos cíclicos extratos sonoros que ela oferece, sem pseudos experimentalismos que tentam negar o fim das coisas.

Com mirada aguda na canção popular AM e FM, Marcelo montou um disco que consagra o canto simples, brejeiro, mulato, mas por isso mesmo mestiço, malandro e antenado com os recursos modernos. Dito de outro modo, Jeneci não tenta, nem quer, "reinventar a roda". Seu gesto cancional é o de iluminar momentos e movimentos da canção: ilumina-los para que o ouvinte os recebam de forma direta e simples. Com melodias passíveis de ser assobiadas por qualquer um, Jeneci busca o sim do som. E seu prazer em fazer canção é contagiante.

Eis a sofisticação do trabalho de Marcelo Jeneci: restituir-nos (aos ouvintes de canção popular) o prazer de assobiar uma melodia. Algo que tornou-se raro por longo tempo. Aliado a isso, os sujeitos de suas canções agem muito próximos de nós: brincam com nossas experiências cotidianas. É assim, por exemplo, com o sujeito de "Copo d'água", de Marcelo Jeneci, Arnaldo Antunes, Pedro Baby e Chico Salem.

Em "Copo d'água", temos um sujeito às voltas com os desejos e os ciúmes das relações amorosas na era das "ferramentas de sociabilidade". Nas "novas" relações é cada vez mais comum cobrar (ou ser cobrado) o porque de manter-se com o status de "solteiro" no orkut; perguntar (ou ser perguntado) sobre aquela pessoa que manda recado via twitter; o porque de ter sido marcado na foto de alguém no facebook; ou por não saber o que dizer quando se "flagra" (ou se é flagrado com) pedidos de atenção no msn e o "eu eu eu (...) ãh ãh ãh" do instante denuncia.

A canção "Copo d'água" tematiza a insegurança em tempos de amores líquidos, mas recusa a fragilidade dos laços humanos (detectada e analisada por um sujeito que vive experimenta tal situação). Para o sujeito da canção, além de estar conectado ao(s) outro(s) é preciso ter vínculo. E ele aponta os vínculos já estabelecidos e importantes para configurar a relação cantada.
O sujeito da canção se argumenta elencando os objetos (elementos-de-si) que só o outro pode manipular: "o meu cabelo, jeito, cheiro, dedo, pele no seu orkut, e-mail, skype, net, messenger", diz.

Ele joga com as categorias quente (cheiro do corpo) e frio (tela do micro), mostrando ao outro onde está o desejo e em qual direção ambos devem investir a energia erótico-amorosa. Afinal, "quando um não quer os dois não fazem tempestade em copo d'água".

"Você é a pessoa que eu quero pra mim", diz o sujeito ao ritmo de uma melodia pop: liberto (sobreposto às dificuldades de amar o próximo) das neuras e certo da "sua roupa, bolsa, escova, lenço, maquiagem na minha cama, quarto, sala, até na minha tatuagem".

O sujeito sugere que no peito dos internautas também bate um coração: os perfis e as máscaras "sociais" espalhados em orkuts, twitters, facebooks tem algo de orgânico: espelham o desejo do indivíduo por trás de tudo. E o desejo dele é ela: feitos para acabar juntos.

Copo D'Água
(Marcelo Jeneci / Arnaldo Antunes / Pedro Baby / Chico Salem)

Eu, eu, eu
Eu não disse nada
Por que essa cara?
Você quer atenção

Ãh, ãh, ãh
Ãh, até parece
Que não me conhece
Como a palma da sua mão

O meu cabelo, jeito, cheiro, dedo, pele
No seu orkut, e-mail, skype, net, messenger

Quando um não quer os dois não fazem
Tempestade em copo d’água

Sem, sem, sem
Sem nenhuma mágoa
É só uma palavra…

Sim, sim, sim
Vamos ficar numa boa
Você é a pessoa
Que eu quero pra mim

A sua roupa, bolsa, escova, lenço, maquiagem
Na minha cama, quarto, sala, até na minha tatuagem

Quando um não quer os dois não fazem
Tempestade em copo d’água

Nota: Leia outras 364 canções comentadas, de diversos conpositores, no blog Vozes Brasileiras.

[ Fonte: 365cancoes.blogspot.com ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Guilherme Arantes




Nome completo: (Carece de fonte)
Nome artístico: Guilherme Arantes
Data de nascimento: 28 de julho de 1953
Local: São Paulo/SP
Gênero: MPB e Pop Romântico.



LETRA COMENTADA

195. Meu Mundo e Nada Mais ( 14 de julho de 2010 )
Por Leonardo Davino*

A importância que as trilhas sonoras de telenovelas desempenham para a história de nossa canção é grande. Além de tornar a trama, ora mais leve, ora mais pesada, dependendo dos apelos das cenas, as canções marcam as personagens e estimulam emoções no ouvinte-telespectador. Elas, como que, complementam a personagem. Sem esquecer, claro, o alcance de público.
Como somos seres carentes (circular e infinitamente) do canto do outro, ao assistirmos alguém (a personagem de ficção) vivenciando algo que encontra eco nas nossas necessidades íntimas e particulares, e aquele momento é emoldurado por uma canção, esta canção entra, pelas portas da empatia e da afetividade, na nossa constituição de sujeitos.

É assim que muitas vezes as canções ultrapassam os limites da TV e figuram nas vidas reais embalando momentos particulares de quem assiste à novela. Seja como for, ao colarmos uma canção a um tempo e a uma imagem (no caso uma cena de novela, algo que atravessa nosso cotidiano por um bom par de tempo) facilitamos que ela (a canção) dure mais: ressoe em nossa caixa acústica interior. Isso, não só ajuda a difundir a canção como também a torná-la perpétua (em nós: ouvintes).

"Meu Mundo e Nada Mais", de Guilherme Arantes (Guilherme Arantes, 1976), é um destes casos. A canção apareceu na novela Anjo mau e nunca mais parou de tocar: seja pelo poder de fixação da imagem televisiva, seja pela própria canção em si: sua mensagem (letra e melodia).

Competente pianista, Guilherme criou um acompanhamento melódico e harmônico que investe nas potências daquilo que a letra diz. A bela introdução indicia a voz de um sujeito que, chafurdando em restos de vida, canta a paz perdida.

Ao sustentar as vogais, no final de alguns versos, o sujeito parece querer manter (rever) a vida que perdeu. Fera ferida, o que lhe importa agora é juntar os caquinhos de um velho mundo a fim de projetar um novo.
O sujeito percebe, com dor, que não há "verdades verdadeiras". Tudo muda o tempo todo e a vida, neste momento, exige mudanças. A certeza dá paz. Mas, o mundo é feito de incertezas, ou melhor, de ficções: verdades construídas, montadas e frágeis. O sujeito percebe isso e tenta (de)escrever o seu livro do desassossego.

Desencantado da vida (ele que tinha tudo e cantava), o sujeito está mudo: não há mais porque cantar, se as motivações cessaram. A reflexão interna do sujeito transparece como um desabafo íntimo: a vontade de esquecer a causa do desencanto. Mas, como ver luz no fim do túnel se estamos na curva; na crise; na fronteira entre o sim e o não? Como voltar a sorrir sem amargura depois da ferida? Como superar a quebra permanente das estabilidades? Eis as questões.

Meu Mundo e Nada Mais
(Guilherme Arantes)

Quando eu fui ferido, vi tudo mudar
Das verdades que eu sabia
Só sobraram restos, e eu não esqueci
Toda aquela paz que eu tinha

Eu que tinha tudo, hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia-luz pensando
Daria tudo por um modo de esquecer

Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto,
Á meia-noite, à meia-luz sonhando,
Daria tudo por meu mundo e nada mais

Não estou bem certo
Se ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura
Como ser mais livre,
Como ser capaz
De enxergar um novo dia.

*Paraioca (paraibano e carioca). Pesquisador e ensaísta, especialista e mestre em Literatura Brasileira, com projeto de doutorado sobre Canção e Teoria da Literatura.

Nota: Leia outras 364 músicas comentadas de diversos compositores brasileiros no blog 365 Canções.

[ Fonte: 365cancoes.blogspot.com ]

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BIOGRAFIA - 1

Muitos Guilhermes ... Um só Piano !!!

Guilherme Arantes nasceu em 28 de julho de 1953, uma terça-feira, sob o signo solar de leão, ascendente em escorpião e signo lunar em peixes, na Pro Matre Paulistana (tradição de berço! - é o slogan do hospital), nas esquinas de Joaquim Eugênio de Lima e Paulista, no tradicional bairro da Bela Vista, o tão famoso Bixiga, em São Paulo. Mais paulistano, impossível! Tem duas irmãs: Ana Cristina – professora universitária e um ano mais velha, e Heloisa – médica e nove anos mais nova.

Aprendeu música a partir dos 4 anos, por influência do pai, o Dr Gelson Arantes, médico e músico (falecido recentemente), e não por acaso amigo do Dr Paulo Vanzollini - num cavaquinho pouco depois trocado por um bandolim. Mas foi mesmo no piano que ele encontrou abrigo aos 6 anos de idade. Ouviu Glenn Miller, bossa nova e ié-ié-ié e mais tarde, inspirado pelos festivais de música das TVs Excelsior e Record, montou seu próprio conjunto o Polissonante, com colegas de escola, entre eles o então jovem ator Kadu Moliterno.

Ainda adolescente, além de promover as famosas “guerras de ovos”, no Colégio Roosevelt, no bairro oriental da Liberdade, onde também aprendera soroban, o ábaco japonês – por insistência da mãe Dona Hebe - passa a freqüentar os programas de música da TV Record tais como O Fino da Bossa, Jovem Guarda, Esta Noite se Improvisa, O pequeno mundo de Ronnie Von, entre outros, por conta dos ingressos conseguidos com o tio Cyro Lima Arantes, um dos produtores da emissora.

Mais tarde, depois das experiências amadoras, estréia como músico profissional tocando no grupo de Jorge Mautner. Entra, no segundo vestibular, e depois de ralar um ano no Cursinho Anglo (“uma fabrica de salsichas”, segundo ele), na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em 1973, e naquele mesmo ano forma a banda Moto Perpétuo - com Claudio Lucci (violão) e Diógenes Burani (bateria) -, e que misturava rock progressivo e música brasileira, mais especificamente a de Minas Gerais - do então recém-lançado Clube da Esquina. O grupo ,  estando empresariado por Moracy do Val , ex- Secos e Molhados , conseguiria lançar um LP, em 1974,  com a adição de um baixista , Gerson Tatini , e um guitarrista , Egydio Conde .

Trabalhou na Pauta e Vice-Versa, produtoras de jingles... e quem não se lembra de seu famoso jingle para a Rádio Jovem Pan FM de São Paulo dessa época...?! Jóóóóóóvem Paaaaan 2....Éfeeeee Emeeeee...Jóóóóóóvem Pan 2 Claaaaaasse Especiaaaaaallll.... Que marcou época...e a toda uma geração...

Mas, em 1975, com a sua saida do grupo Moto Perpétuo, Guilherme Arantes resolve seguir carreira solo, como compositor, e já em 1976, lança seu primeiro LP pela Som Livre, que incluía, entre outros, o sucesso Meu Mundo e Nada Mais, popularizado pela trilha sonora da novela Anjo Mau, da TV Globo. Incluía, também, A Cidade e a Neblina, Descer a Serra (Sorocabana), muito executada pelas rádios AM da época, Nave Errante, Cuide-se Bem, Pégaso Azul, Antes da Chuva Chegar e Não Fique Estática, entre outras. O sucesso do disco seria também seu passaporte para abandonar a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, já no quarto ano.

Nesse estágio duas pessoas foram fundamentais para alavancar o lançamento de Guilherme , o Diretor Musical da Som Livre Guto Graça Mello e o produtor Otavio Augusto , também conhecido como Pete Dunaway , que havia lançado Fruto Proibido , de Rita Lee .

Como se sabe , na época , dava-se preferência para músicas cantadas em inglês , e essa aposta da Som Livre no que Guilherme representava como novo , foi fundamental .

A seguir vem o disco Ronda Noturna (1977), também pela Som Livre, um disco irregular em termos temáticos, e que conta com músicas tão díspares como Baile de Máscaras ( tema da novela Espelho Mágico ) ou a própria Ronda Noturna. Incluia ainda: Oh! Meu Amor, Fuzarca na Discoteca, Cinza Industrial, Made in U.S.A.,Vento da Manhã, A Cor da Aflição, e a tão famosa Amanhã, que seria incluída na trilha sonora de Dancin’ Days, no ano seguinte , por obra do produtor Marcio ( ex- Vips ) .

Depois disso, e diante de um impasse contratual com a Som Livre, vai para a Warner Music (WEA), onde passa alguns anos afastado dos holofotes da mídia, por conta de projetos não tão populares tais como A Cara e a Coragem (1978), Estatísticas (1979) e Coração Paulista (1980) lançados naquele intervalo.

Guilherme então se casaria com sua namorada Márcia , colega da FAU , e em 1980 nasceria Marietta , sua primeira filha .
André Midani , presidente da WEA , foi uma amizade importante e um executivo persistente , que muito contribuiu para que Guilherme prosseguisse sua batalha .

Por força do nome Coração Paulista , desperta o interesse de Elis Regina , que o telefona  em busca de repertório para seu disco novo , pela Odeon , e Guilherme lhe promete um “hit” em uma semana . De fato , em uma semana lhe entregava a música Aprendendo a Jogar , que estouraria um mês depois .

Tudo mudaria radicalmente , com o sucesso de Elis , o mercado enxergando Guilherme como uma espécie de Midas , e a intelectualidade o aceitando como importante , o que era inédito em sua carreira – até então desdenhada pela crítica e pelos colegas da universidade . Elis gravaria também Só Deus é quem sabe , no mesmo disco , e César Camargo Mariano foi de grande valia , avalizando e fazendo seus arranjos com a maestria que lhe é peculiar.

Em 1981 , sob a direção artística de Guti Carvalho , e produção de Fernando Adour ,  lança o compacto com Deixa Chover, que faz parte da trilha da telenovela Baila Comigo, e que viria a recolocar Guilherme nas FMs , em primeiro lugar , além de obter o tão famoso segundo lugar no II Festival MPB Shell com a música Planeta Água, que o traria definitivamente ao estrelato. O episódio ficou marcado por ter sido um recorde de vaias (10 minutos!) por parte de 30.000 pessoas, no Maracanãzinho, no Rio, para a cantora Lucinha Lins, que obtivera o primeiro lugar, com a canção de Jerônimo Jardim, Purpurina, inteiramente do desagrado do público, que desejava Guilherme Arantes em primeiro.

Naquele momento, Guilherme Arantes já estava se casando com Luiza, a segunda mulher , ex- secretária de Nelson Motta e discotecária (DJ) das Noites Cariocas e Paulicéia Desvairada , e na época componente do grupo Gang 90 e Absurdettes, do qual  Guilherme produziu o compacto de Perdidos na Selva , uma parceria com Julio Barroso que obteve grande sucesso .
Com Luiza , Guilherme viria a ter três filhos: Gabriel, Pedro e Tiago.

Em 1982 , o LP pela WEA , contendo entre outras,  Lance Legal e O melhor vai começar , era aclamado pelo público e ( pela primeira vez ) pela crítica .

Em 1983 , voltando para a Som Livre , lança o LP Ligação , com o sucesso nacional Pedacinhos , e em seguida participa dos especiais infantis, concebidos por Augusto César Vanucci, tais como Pirlimpimpim ( marcando os 100 anos do nascimento de Monteiro Lobato)  - para o qual compôs Lindo Balão Azul,  e no ano seguinte Plunct Plact Zum , para o qual compôs Brincar de Viver , parceria com Jon Lucien , interpretada por Maria Bethânia . Era só sucesso .

Nesse período , também Fafá de Belém viria a estourar com a música Aconteceu Você , e o MPB4 , com Labirinto . Guilherme era a bola da vez como compositor , recebendo pedidos de todas as maiores estrelas da MPB .

Pirlimpimpim 2 viria a ser a próxima produção , um especial infantil totalmente composto por Guilherme , em parcerias com o importante poeta paranaense Paulo Leminski , incluindo Xixi nas Estrelas .

Em 1984, muda-se com a família de São Paulo para o Rio de Janeiro, e volta-se mais para a tendência pop, que conquistava as rádios FM, naquele momento, obtendo enorme êxito com, entre outras,  Cheia de Charme – que em entrevista a Folha de S. Paulo mais tarde ele definiria como um “cha cum dum pop!”.

Contratado pela CBS , ( atual Sony )  sob direção de Cláudio Conde e Marcos Maynard , Guilherme faria uma incrível seqüência de sucessos , tais como Fã número 1 ,  Mania de possuir , Loucas Horas , bem como Coisas do Brasil e Marina no Ar, parcerias com o jornalista e compositor Nelson Motta .

Em 1987 , estouraria com Um Dia , um Adeus , tema da novela  Mandala  , e em 1989 lançaria Raça de Heróis ( tema da novela  Que rei sou Eu ? ) e o  hit Muito Diferente , ambas  do LP Romances Modernos.

Em 1990 , lançaria Pão , um disco mais “cabeça” , produzido por Mazolla , com elementos mais dançantes , como Babel .
Lança também neste ano o duplo Meu Mundo e Tudo Mais , ao vivo , gravado no Palace , num show com direção de Jorge Fernando .

A seguir , iria para a Odeon , onde produziria inteiramente seu novo LP ( já migrando para o formato CD ) Crescente , incluindo o hit Sob o Efeito de Um Olhar , tema da novela Vamp , e Taça de Veneno , com a participação do Barão Vermelho , tema da novela Deus nos Acuda .
Em 1993 , lançaria Castelos , novamente pela Sony , cujos destaques seriam O Lado Prático do Amor e  Lágrima de uma Mulher .

Em meados de 1994, depois de vários meses em Londres, burilando sons com o auxílio do maestro Graham Preskett, e a partir de uma sofisticadíssima produção ( que herdava na Polygram do disco de Maria Bethânia -aquele com canções de Roberto Carlos), ele volta ao país para lançar Clássicos, um disco “totalmente diferente” de tudo que fizera até então, interpretando versões de músicas dos anos 60 e 70 - 1968/1972 mais exatamente - incluindo baladas pianísticas, num tributo a músicos como Steve Wonder, Carole King, Cat Stevens, Roberta Flack, entre outros. O destaque seria Trilhas ( Traces ) , que foi tema da novela A Próxima Vítima .

Em 1996 , lança Outras Cores , um CD de inéditas , sob a produção do Ronnie Foster , gravado em Los Angeles , incluindo Marca de uma estrela , Hora de Partir o Coração , e Em suas mãos - uma parceria com Nando Reis .

Em 1997 , faz uma retrospectiva da carreira , lançando um acústico de estúdio , Maioridade , que comemora seus 21 anos de carreira, e que coincide com o     “ remake” de Anjo Mau na TV .

Em 1998 nasce sua quinta filha, Paola.
Enquanto isso, outras coletâneas de sucessos do cantor e compositor passam a insistentemente ocupar as prateleiras das lojas de discos...E são vários os nomes: Amanhã (duas), Pérolas, Identidade, Geração Pop (I e II), Músicas do Século XX, 21 Sucessos do Século 20, entre outras , uma fórmula corrente das gravadoras girarem o catálogo , mas que acaba engavetando os títulos originais .

Guilherme passa a classificar isso como “ canibalização”  , mas prossegue em sua batalha para gerar o novo . Competindo com seu próprio passado ,vê apenas os grandes hits serem executados nas rádios , refratárias aos novos lançamentos .

Em 1999, Guilherme  lança um CD, pela Playarte -  Guilherme Arantes, no qual aparece na capa com uma imagem totalmente diferente da qual se via dele. Os destaques desse CD seriam O que é saber amar e a regravação de Na linha do Horizonte , antigo sucesso do grupo Azymuth .

Mas, já em 2000, muda tudo de novo (esse leonino!) e vem com New Classical Piano Solos, surpreendendo até mesmo seus fãs mais próximos. Um disco na linha new age e elaboradíssimo, gravado em seu próprio estúdio, e que deflagra a busca de Guilherme por novos caminhos musicais e pessoais.

Guilherme Arantes recebe neste mesmo ano, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o “certificado Steinway”, da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de “ISO 9002” dos pianistas mundiais, já que apenas 900 músicos, no mundo inteiro, possuem o título de Steiwnay Artist

Em 2001, no Acústico pela Sony Music se faz acompanhar por uma banda muito bem escolhida, que inclui os amigos do Radio Táxi, Wander Taffo, Lee Marcucci e Gel Fernandes, além do ex-integrante da Banda Metalurgia, o excelente Lino Simão, e do tecladista Rubem di Sousa, companhia constante do grupo Skank. A gravação é feita ao vivo no palco do Teatro Mars, no bom e velho Bixiga em São Paulo, comemorando em CD e DVD os 25 anos de carreira do já não tão mais “menininho da Globo/Som Livre”.

Em 2003, brinda os fãs com Aprendiz, cd de inéditas, totalmente produzido no seu estúdio na Bahia, e distribuído pela Som Livre. No repertório Aprendiz de Carpinteiro, A Mata de onde eu vim, Tudo por amor, Vai ficar pra mim, além de uma regravação de uma canção interpretada por Tim Maia, Esse nosso adeus (Beto Cajueiro /Paulo Zdanowski). A canção Casulo fez parte da trilha sonora da novela Agora é que são elas (Globo).

Em 2007/2008, lança em shows, no Vivo Rio e Citibank Hall (SP), o cd Lótus, pela Som Livre. A canção de trabalho do cd é Blue moon para sempre. Outras canções do cd são Um grão de amor, Por todo canto, já gravada antes pela cantora Carla Visi,  a parceria com Max Viana Disque sim, Cena de cinema, e as parcerias com Nelson Motta, VaiVem (Amor de carnaval) e Verão de 59, uma ode aos 50 anos da Bossa Nova. A novidade é o rap Tributo: um alerta contra todos os tipos de racismo.

Também em 2007, Arantes lança o cd/dvd Intimidade, gravado ao vivo, pela Som Livre, no estúdio Coaxo do Sapo. Exibido inicialmente pelo Canal Brasil, o dvd reedita as canções de sucesso de Guilherme, em versões mais MPB.

Ao mesmo tempo, seu estúdio Coaxo do Sapo inicia-se na  produção musical em MPB (Sérgio Passos é o primeiro), além de ter produzido, no final de 2007, a dupla de reggae inglesa Adrian Sherwood/Brother Culture.

Em 7 de julho de 2007, Arantes abriu o evento Live Earth na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Recentemente, Flávio Venturini e Guilherme Arantes lotaram o Credicard Hall, no dia dos namorados,  numa parceria que já está por merecer um dvd.

Em 2007, ainda, participa do show de Vanessa Falabella, no Grand Hyatt Hotel (SP) e apresenta-se no Citibank Hall (SP) com o Rádio Táxi. Participa, ainda, de apresentação no Via Funchal (SP), no show da Yamaha, com Zeca Baleiro. Na TV dos programas Mulheres (Gazeta SP), Sem Censura (Rede Brasil) e Altas Horas de Serginho Groisman (Globo).
Ainda em 2007, Pedro Mariano regrava Só Deus é quem sabe e Joanna regrava Meu mundo e nada mais.

Em 2008, tem apresentação no Citibank Hall (SP), por ocasião do lançamento de Lótus e “Blue moon para sempre” do CD Lótus é lançada pela Nova Brasil FM.
É entrevistado por Ronnie Von no Todo Seu e toca com Elba Ramalho - que o chama de “gênio”. Em 2008, ainda, surpreendeu ao se  apresentar  no Festival de Verão de Pedro Leopoldo (MG) no altar da Igreja de São Judas Tadeu – uma tradição local.

Em 12 de junho, apresenta-se no Credicard Hall (SP) com Flávio Venturini, no dia dos namorados.
Confirmando ser um dos compositores favoritos das cantoras brasileiras, em 2008,  Zélia Duncan regrava Cuide-se bem e Adriana Calcanhoto insere Meu mundo e nada mais na setlist do show Maré.

Em 2008, ainda, apresenta-se com Flávio Venturini no Cine Theatro Central de Juiz de Fora (MG) e com Toquinho no Passatempo (SP). Em 5 de dezembro, fecha o ano com um show no SESI Avenida Paulista (SP).

Em 2009, apresenta-se com Maurício Gasperini e Banda na Marcenaria (SP), no Centro Cultural São Paulo (SP) e no Teatro Municipal de Santo André (SP).
Ainda em 2009, apresentação no Chevrolet Hall Recife com Jorge Vercillo, no Chevrolet Hall Belo Horizonte (MG), no Vivo Rio (RJ) e no Citibank Hall (SP).

Vanessa da Mata regrava Um dia um adeus e Bruna Caram regrava Cuide-se bem.
Em fevereiro de 2010, apresentação solo de 3 horas e meia no Auditório Ibirapuera (SP). A partir de abril 2010 faz duas temporadas no Bar Brahma (SP) – uma no primeiro e outra no segundo semestre.

Célia regrava Êxtase, Edgard Scandurra regrava Meu mundo e nada mais e Nando Reis regrava Lindo balão azul.

No segundo semestre de 2010, participa no DVD da cantora paulistana Klebi Nori e do DVD de Edgard Scandurra  no Teatro Fecap (SP).
No final de 2010, apresentação no Teatro Municipal de Mauá (SP) e no Credicard Hall (SP) com Nando Reis, no lançamento do DVD de Nando. Em dezembro. no Teatro da Caixa Econômica Federal em Curitiba (PR).

Em 2011, Céu grava videoclipe de Planeta Água, Fagner regrava Um dia um adeus e Os Trovadores Urbanos regravam Meu mundo e nada mais.
Em abril e junho, respectivamente, Guilherme Arantes se apresenta com a Orquestra Filarmônica de Brasília no Teatro Nacional em Brasília e no Teatro Rio Vermelho em Goiânia (GO).

Em maio há a pré-estreia do show 35 anos em Mogi Guaçu (SP). Em junho (8), Guilherme Arantes se apresenta no Congresso Nacional, a convite da Frente Parlamentar Ambientalista,  em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5).

Em junho, apresentações com banda no Club A do Sheraton Hotel São Paulo em evento da Yamaha e no Teatro Riachuelo em Natal (RN).
Em julho, Jô Soares entrevista Guilherme Arantes no Programa do Jô - em comemoração aos seus 35 anos de carreira.
Ainda em julho, lançamento do CD A Cara e a Coração no qual  bandas de Salvador homenageiam Guilherme Arantes pela sua contribuição ao rock brasileiro.

Em agosto, apresentação no Chevrolet Hall Recife (PE) com o Roupa Nova.
No dia 12 de agosto de 2011, Guilherme Arantes comemora 35 anos de carreira em grande estilo no Citibank Hall (SP)! Veja os nossos vídeos exclusivos!
Neste show houve pré-lançamento da canção “Você em mim” com  participação especial do grupo de R&B  Perseptom Vocal Band.

[ Fonte: www.planetaguilhermearantes.com.br ]

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BIOGRAFIA - 2

Guilherme Arantes faz música contemporânea que desconhece limitações, seus laços com a música começaram bem cedo, aos 5 já tocava cavaquinho e aos 6 aprendeu piano, na adolescência integrou o grupo “Os Polissonantes” ao lado de Kadu Moliterno. Mas o primeiro trabalho profissional com registro em disco e shows foi o “Moto Perpétuo”, tendo um CD lançado no ano de 1974 pela gravadora Continental.

Chegou a cursar arquitetura, mas abandonou o curso em 1974 para se dedicar a música. Foi então que no ano de 1975 iniciou a carreira solo, ao distribuir em gravadoras fitas com várias músicas, a ação deu resultado, pois em 1976 a Som Livre incluiu a canção “Meu Mundo e Nada Mais”, na novela “Anjo Mal”, a balada estourou nas paradas de sucessos de todo o Brasil, o que rendeu o primeiro álbum.

Daí para a frente foram aproximadamente 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso “Lindo balão Azul”, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana. Os recordes também não foram poucos, entre 1982 e 83, Guilherme Arantes chegou a bater o recorde em arrecadação de direitos autorais, na lista do ECAD ele comparecia com mais de três músicas em execução.

Foram também 34 coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso" para sua extensa carreira Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.

Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado “New Classical Piano Solos”, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano. Em 2003, após quatro anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum "Aprendiz", que trazia a música Casulo", tema da novela "Agora é Que São Elas" (TV Globo).

Em 2007, lançou pela Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD “Intimidade”, com os grandes sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu Estúdio “Coaxo de Sapo”, na Bahia e o CD de músicas inéditas “Lótus”, com destaque para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, uma grande surpresa é o rap "Tributo (Cena de Cinema)”, uma valorização aos ídolos da Raça Negra. Assim, nesses últimos trinta e cinco anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.

[ Fonte: guilhermearantes.uol.com.br ]

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Melodias Imortais de um Mestre da MPB / Música Pop Brasileira Guilherme Arantes ‘Lótus’ (CD) e ‘Intimidade’ (CD/DVD)
Por Felipe Machado / Julho 2007

De onde nasce uma canção? Até hoje ninguém conseguiu dar uma explicação convincente sobre o assunto. Para a maioria das pessoas, no entanto, isso nem é importante: o grande público quer mesmo é ouvir grandes canções, não importa de onde elas venham. Pois escrever grandes canções e levá-las ao grande público é a especialidade de Guilherme Arantes, um dos maiores compositores da música brasileira.

Guilherme Arantes está de volta com ‘Lótus’, seu primeiro disco em quatro anos. Mas essa coleção de 12 belas e inéditas canções não é o único motivo que os amantes da boa música têm para comemorar. A Som Livre está lançando também um especial da série ‘Intimidade’, CD e DVD com Guilherme Arantes e banda tocando no maior ‘clima’, no estúdio de sua casa. De forma descontraída – e deliciosa –, a apresentação é um desfile de grandes sucessos dos seus mais de 25 anos de carreira: tem ‘Planeta Água’, hino ecológico de 1981, muito antes do meio ambiente virar moda entre os descolados de plantão; ‘Cheia de Charme’, favorita daqueles que tinham um desejo enorme de se aventurar pelos anos 80; ‘Meu Mundo e Nada Mais’, da trilha da novela ‘Anjo Mau’, o primeiro dos muitos sucessos de Guilherme Arantes no horário nobre; ‘Lindo Balão Azul’, que leva os ouvintes de todas as idades numa viagem no tempo; e mais ‘Deixa Chover’, ‘Lance Legal’, ‘Coisas do Brasil’, ‘Pedacinhos’, ‘Brincar de Viver’… é ‘hit’ que não acaba mais.

‘Intimidade’, como o próprio nome diz, é uma apresentação intimista para um público pequeno e, como se vê no DVD, predominantemente adolescente. Guilherme Arantes mostra-se bastante à vontade entre esses jovens fãs, não porque tem a mesma idade que eles, mas porque suas letras revelam um romantismo que lhes é familiar, uma certa ingenuidade que parece dizer “eu, vocês, todos nós passamos pelas mesmas coisas”. São melodias imortais, que pegam carona numa cauda de cometa e viajam aos corações dos fãs de qualquer geração.

É incrível ver a facilidade com que Guilherme Arantes compõe belas harmonias, acordes menores e maiores que conversam entre si como velhos amigos. São canções que se reconhece na hora, tanto pelo timbre inconfundível do seu piano Steinway como pela voz emocionada e emocionante de quem está atrás dele. Guilherme Arantes não é mais aquele tecladista progressivo do grupo Moto Perpétuo, um jovem roqueiro influenciado por Rick Wakeman e Keith Emerson; hoje ele é o nosso Elton John, nosso Billy Joel, nosso hitmaker que escreve os sentimentos do inconsciente brasileiro com as mesmas mãos que deslizam agilmente pelas teclas brancas e pretas. Deve ser por isso que suas composições conquistaram não apenas o grande público, mas também colegas como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Elis Regina e Fafá de Belém, entre dezenas de outros nomes que gravaram seu repertório.

É esse mesmo estilo consagrado que está presente em ‘Lótus’, seu novo disco. As belas melodias continuam lá, mas os fãs de longa data também vão conhecer uma nova face do artista. Em ‘Vaivém – Amor de Carnaval’ e ‘Verão de 59’, Guilherme Arantes, em parceria com Nelson Motta, homenageia os ‘quase 50 anos’ de ‘Chega de Saudade’ e da turma da Bossa Nova. ‘Verão de 59’ – que também vem de braço dado com uma versão Remix com bateria eletrônica, outra novidade – tem uma das mais belas letras do disco: “A memória de uma história / De uma juventude tão feliz / Que até parece que foi ontem, parece que foi sonho / Mas passou, passou /Como essa dor há de passar”.

Há diversas músicas que já nascem embaladas para as paradas de sucesso, como ‘Um Grão de Amor’, ‘Blue Moon Para Sempre’ e ‘Disque Sim’, de letra divertida (em parceria com Max Vianna), melodia fácil e rimas bem sacadas: “Você vai me ligar / Disque Sim, Disque Sim / Nem que eu fosse inventar alguém assim / Só pra mim”. Em ‘Salvador, Primavera e Outono’, Guilherme Arantes se rende aos encantos da capital baiana, para onde se mudou de mala, cuia e piano em 2000. A letra começa em Salvador, mas logo sai passeando por Sauípe, Praia do Forte e todo o litoral baiano, “até a fronteira com Sergipe”. Guilherme Arantes gostou tanto da Bahia que montou em Barra do Jacuípe, litoral norte do estado, a inovadora Coaxo do Sapo (www.coaxodosapo.com.br), uma mistura de estúdio, pousada e produtora de novos artistas. E como é um defensor da causa ecológica há muitos anos, Guilherme Arantes ainda arranjou tempo para criar o Instituto Planeta Água, ONG voltada à educação e pesquisa ambiental.

A grande surpresa de ‘Lótus’, no entanto, está guardada para o final do disco: ‘Tributo’, uma forte mensagem contra o racismo declamada no melhor estilo hip hop. Guilherme Arantes cantando rap? Pois é. Pode ter certeza de que ele manda muito bem. Quem entende do negócio sabe fazer música boa, não importa o estilo. E se ninguém sabe explicar de onde nascem as grandes canções, eu tenho um palpite: ontem, hoje e sempre, elas vêm sempre da cabeça de grandes compositores. Como Guilherme Arantes.

[ Fonte: www.agenciaprodutora.com.br ]
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MÚSICA / Guilherme Arantes Finaliza Álbum de Inéditas ( 12 de março de 2013 )
 
Guilherme Arantes grava em um estúdio de São Paulo/SP com participação especial de um elenco estelar, orquestrado pelo jornalista Marcus Preto, o coro de Onde Estava Você? - música do álbum de inéditas que o cantor e compositor paulista vai lançar neste primeiro semestre de 2013.

Adriano Cintra, Bruna Caram, Curumin, Duani, Edgard Scandurra, Kassin, Laura Lavieri, Luciana Oliveira, Marcelo Jeneci, Marcelo Segreto, Mariana Aydar, Thiago Pethit, Tiê e Tulipa Ruiz deram voz e aval para o álbum intitulado 'Condição Humana' e, já em fase final de produção.

A gravação foi iniciada em Salvador/BA, no estúdio Coaxo do Sapo, de propriedade do artista. Todas as músicas inéditas do disco são de autoria de Arantes, tendo sido compostas sem parceiros.
É o primeiro CD de inéditas do cantor desde Lótus (2007).

Fonte: Notas Musicais ( 12 de março de 2013 ).

[ Link: http://www.7segundos.com.br/na-midia/guilherme-arantes-finaliza-album-de-ineditas/2582 ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


SAIBA MAIS
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Paulinho da Viola







"A música de Paulinho da Viola representa um universo particular dentro da cultura brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade cultural brasileira não é única, há sempre algo mais"
[ Fonte (frase): www.paulinhodaviola.com.br ]



Nome completo: (carece fonte)
Nome artístico: Paulinho da Viola
Data de Nascimento: 12/11/1942
Local: Botafogo, Rio de Janeiro/RJ
Gênero: Samba

 BIOGRAFIA

Filho de violonista, Paulinho da Viola cresceu num ambiente musical. Sua infância em Botafogo, bairro tradicional da zona sul do Rio de Janeiro - onde nasceu em 12 de novembro de 1942 - foi regada por muita música e histórias.

Naquela época, não havia muitas opções de brinquedos industriais para as crianças de classe média baixa, Paulinho e seus amigos tinham que usar a imaginação para se divertir. O jogo de botão era feito de coco, a bola de futebol era feita de meia e quando a rádio-patrulha não estava por perto a garotada jogava no meio da rua Pinheiro Guimarães improvisando um campo, prática impensável nos dias de hoje devido ao grande movimento de automóveis.

Na casa onde morava, nessa mesma rua, viviam seus pais, suas avós, seu irmão e sua madrinha. Uma casa pequena e simples, até hoje de pé, situada numa vila como tantas outras do bairro.

A história musical de Paulinho começa com seu pai – Benedicto Cesar Ramos de Faria – violonista integrante desde a primeira formação do lendário grupo de choro Época de Ouro, considerado o maior grupo de choro da história, ainda em atividade. Cesar tocava no grupo mais por vocação e prazer do que por necessidade. Para manter a família, trabalhava como funcionário da Justiça Federal. Músicos como Cesar, mais do que nunca, estavam liberados de modismos e exigências do mercado, faziam música por prazer e vocação.

O jovem Paulinho não perdia as oportunidades de acompanhar o pai e desse modo presenciou importantes reuniões musicais, algumas em sua própria casa. Nesses encontros, viu tocar músicos como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Tia Amélia, Canhoto da Paraíba e muitos outros. Em pouco tempo já tentava os primeiros acordes no violão do pai.

Ainda jovem, por diversas vezes, foi por conta própria às reuniões promovidas por Jacob do Bandolim, o maior virtuose do instrumento no país, lá ficava atento aos encontros musicais e as histórias do grande mestre. Mesmo com toda essa experiência, a profissão de músico era algo que Paulinho não imaginava estar no seu caminho, já que até grandes ícones da música brasileira como o próprio Jacob não viviam exclusivamente de sua arte.

Além de manter contato com o mundo do choro, na sua juventude Paulinho freqüentava a casa de sua tia Trindade no bairro de Vila Valqueire, no subúrbio da cidade. Lá, brincou diversos carnavais, uma experiência marcante para sua formação como sambista.

As escolas e os blocos carnavalescos representavam geograficamente cada região da cidade. Paulinho criou junto com seus amigos o bloco Foliões da Rua Anália Franco, para representar a rua onde morava sua tia. A escola de samba União de Jacarepaguá, localizada perto dali, estava crescendo e convidou os jovens foliões para integrar o seu conjunto. Foi o primeiro contato de Paulinho com uma escola de samba. Logo na quadra desta escola, Paulinho apresentou um de seus primeiros sambas, chamado “Pode ser Ilusão”. Ilusão não era, começava sua história como sambista.

Logo após completar 19 anos, Paulinho consegue seu primeiro emprego numa agência bancária, no centro do Rio. Lá viveria um encontro que o levaria a um outro universo e mudaria sua vida.

Sentado à sua mesa de trabalho, no início do ano de 1964, Paulinho vê alguém ser atendido por outro funcionário e nota que já o conhece de algum lugar. Num impulso incomum para um jovem tão tímido, aproxima-se e puxa assunto. Acabaram concordando que já se conheciam da casa de Jacob, numa daquelas reuniões de choro. O poeta Hermínio Bello de Carvalho, então reconhecido, convida Paulinho para visitá-lo em seu apartamento no Catete. Na casa de Hermínio, Paulinho tem a oportunidade de ouvir, pela primeira vez, através de gravações, sambas de compositores como Zé Ketti, Elton Medeiros, Anescar do Salgueiro, Carlos Cachaça, Cartola e Nelson Cavaquinho. Depois arriscou mostrar alguns dos seus. Logo surgiram as primeiras parcerias do jovem compositor com o jovem poeta - mais precisamente duas: Duvide-o-dó, gravada por Isaurinha Garcia anos depois e regravada recentemente no disco Sinal Aberto, com Toquinho; a outra, uma valsa chamada Valsa da Solidão, gravada por Elizete Cardoso em um disco produzido por Hermínio não comercializado.

Dessa amizade com Hermínio nasce uma longa parceria e também o convite para conhecer o Zicartola, um restaurante do sambista Cartola e sua mulher, dona Zica, localizado na tradicional rua da Carioca, onde artistas, jornalistas, intelectuais e outras pessoas se reuniam para ouvir Cartola, Zé Ketti, Elton Medeiros entre outros. Neste restaurante, Paulinho começou a se apresentar tocando composições suas e de outros autores. Um dia, Cartola se aproxima dele e diz: “Paulo, você está vindo aqui, usando seu tempo para tocar e não esta ganhando nada. Tome aqui um dinheiro pra “passagem”. Era um pagamento, sutilmente colocado por Cartola. Foi o primeiro pagamento que Paulinho recebeu por sua música, justo das mãos de Cartola. Pode-se dizer então, que Cartola o profissionalizou.

Incentivado por Zé Ketti, Paulinho começou a compor mais e a pensar em mostrar seus sambas para possíveis intérpretes. Junto com Oscar Bigode, o próprio Zé Ketti, Anescar do Salgueiro, Nelson Sargento, Elton Medeiros e Jair do Cavaquinho, Paulinho deixou alguns sambas registrados numa gravadora da época, a Musidisc, com a esperança de que algum intérprete pudesse gravá-los. Não demorou muito e por sugestão de Luís Bittencourt, diretor musical da casa, eles formaram o grupo A Voz do Morro, gravando seus sambas no primeiro disco do grupo, Roda de samba de 1965. Durante a gravação deste disco, um funcionário da gravadora perguntou a cada um dos integrantes do grupo pelos seus nomes, na sua vez Paulinho responde: “Paulo César”. E o tal funcionário: “Isto não é nome de sambista”. Posteriormente, Zé Ketti leva o fato para Sérgio Cabral que transforma a história em nota publicada num jornal com a solução do problema. Nascia Paulinho da Viola.

O sucesso do conjunto A voz do Morro rendeu mais dois discos. O segundo, Roda de Samba volume 2, foi lançado no mesmo ano de 1965 e o terceiro, Conjunto A Voz do Morro – Os Sambistas, foi lançado no ano seguinte.

Ainda no ano de 1965, Elizete Cardoso, uma das maiores cantoras do país, gravou “Minhas Madrugadas”, de Paulinho e Candeia, no disco Elizete Sobe o Morro. Paulinho acompanhou a gravação com o seu jeito típico de tocar violão e Elton Medeiros se encarregou de usar sua famosa caixa-de-fósforos. O jeito de Paulinho tocar naquela gravação é característico de um momento do jovem sambista. Influenciado pelo jeito de seu pai tocar nos regionais e também pelo ritmo empregado por sambistas como Nelson Cavaquinho, surge uma “batida” única que ele mesmo não usa mais.

No final do ano de 1964, Paulinho ainda freqüentava a União de Jacarepaguá. Oscar Bigode, diretor de bateria da Portela a quem Paulinho considerava como primo, faz uma visita à escola. Acompanhado por outros integrantes da Portela, Oscar então convida Paulinho para conhecer a famosa agremiação de Oswaldo Cruz. No domingo seguinte, lá estava Paulinho na ala dos compositores da Portela, apresentando a primeira parte de um samba. Sob os olhos de Monarco, Candeia, Casquinha, Ventura e muitos outros, Paulinho canta sua composição. Casquinha, logo em seguida, acrescenta uma segunda parte e nasce o samba “Recado”, o primeiro de Paulinho na Portela, gravado pela primeira vez pelo conjunto A voz do Morro em seu segundo disco.

Paulinho foi logo incorporado à ala dos compositores da Portela. Em 1965, desfilou pela escola e em 1966 apresentou na quadra, para o carnaval, o samba “Memórias de Um Sargento de Milícias”. A música foi escolhida para ser o samba enredo da Portela naquele ano. A escola foi campeã do carnaval e o samba de Paulinho recebeu dos jurados a nota máxima. Foi gravado por Martinho da Vila no ano de 1971.

Paulinho já estava integrado à sua escola. Até hoje é reconhecido como um dos grandes nomes da história da Portela.

Hermínio Bello de Carvalho escreveu e Kleber Santos dirigiu e produziu o musical Rosa de Ouro no ano de 1965. O espetáculo revelou Clementina de Jesus, com 63 anos, e trouxe de volta ao palco a figura lendária de Aracy Cortes, as duas acompanhadas por Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento, Nescarzinho do Salgueiro e o próprio Paulinho. O Rosa de Ouro rendeu dois discos. O primeiro, Rosa de Ouro, lançado pela Odeon no mesmo ano e o segundo, Rosa de Ouro número 2, em 1967. O musical fez grande sucesso em diversas cidades no país e no exterior.

As parceiras de Paulinho continuaram, e em 1966 é chamado para gravar ao lado de Elton Medeiros o disco Na Madrugada. Lançado pela gravadora RGE, Na Madrugada traz sucessos como: 14 Anos, Minhas Madrugadas, Recado, Jurar com Lágrimas, Rosa de Ouro e O Sol Nascerá, esta última de Elton Medeiros e Cartola. Ainda em 1966, Paulinho participa do festival de música brasileira da TV Record com Canção para Maria, em parceira com Capinam, e fica em terceiro lugar.

Em 1968, Hermínio Bello de Carvalho resolveu fazer uma surpresa a Paulinho e inscreveu a música “Sei Lá Mangueira” na terceira edição do histórico festival de música da TV Record. A letra de Hermínio, musicada por Paulinho, exaltava a Mangueira, escola de samba rival à Portela. O fato causou preocupação em Paulinho que não queria projetar a música temendo uma reação negativa dos portelenses, mas isso é um caso diferente. O samba foi interpretado por Elza Soares e Paulinho passou a ser olhado com certa desconfiança na Portela, mas o compositor diz que nunca foi questionado por isso. A experiência do festival deixou uma dívida para Paulinho que buscava inspiração para compor uma música em homenagem à sua escola.

O primeiro disco solo aconteceu em 1968. Paulinho já tinha alguma projeção devido a sua participação no espetáculo e no disco Rosa de Ouro, no disco Na Madrugada, por suas músicas gravadas por Elizete Cardoso e Elza Soares, e também pelo festival de música de 1966. A intenção do diretor musical da Odeon, Milton Miranda, era contratar Paulinho para ser cantor, e não necessariamente compositor, por isso que em seu primeiro disco solo, que leva o seu nome, Paulinho canta poucas músicas suas. O período em que gravou na Odeon foi um dos mais férteis de sua carreira. Teve início em 1968 e terminou em 1980. Foram gravados nesta fase 11 discos.

Ainda em 1968, Paulinho inscreve “Coisas do Mundo, Minha Nega” na I Bienal do Samba da TV Record. A música, que ficou em sexto lugar e foi defendida por Jair Rodrigues, é seu samba preferido.

No ano de 1969, Paulinho venceu o último festival da TV Record com “Sinal Fechado”. Tirou também, no mês de maio, o primeiro lugar na Feira Mensal de MPB da TV Tupi com o samba “Nada de Novo” ao lado de “Que Maravilha” de Toquinho e Jorge Bem. Meses depois, nessa mesma feira, lança o seu maior sucesso até hoje, “Foi um Rio Que Passou em Minha Vida”, logo gravado num compacto com mais três músicas suas: Sinal Fechado, Ruas que sonhei e Nada de Novo.

“Foi um Rio que Passou em minha vida” tornou-se o maior sucesso do ano de 1970. Estourou em todo o país e projetou Paulinho nacionalmente. Finalmente foi a resposta que a Portela esperava pelo samba “Sei Lá Mangueira”, lançado anos antes. A resposta de Paulinho veio em forma de sucesso nacional e tornou-se um hino de exaltação á sua escola de coração. Esta é a música mais lembrada de toda a carreira do compositor e no ano de 2000 foi considerada uma das 30 mais importantes músicas brasileiras da história pela maior rede de televisão do país, a Rede Globo.

Em toda a década de 70, Paulinho gravou em quase todos os anos. Em dois momentos, chegou a lançar dois discos num mesmo ano. Nesse período, criou espetáculos como Sarau, Vela no Breu e Zumbido. Todos com grande sucesso de público e crítica.

Em 1981, já como músico consagrado, Paulinho lança seu primeiro disco na gravadora Warner, um ano depois lança A Toda Hora Rola uma História e em 1983 o seu último disco nesta gravadora, Prisma Luminoso, um dos preferidos do autor.

Depois do lançamento deste disco, Paulinho não se sentiu mais motivado para acompanhar as projeções das gravadoras e se “ajustar” as novas tendências. Era impossível fazer samba através de modismos, assim como seu pai nunca havia feito música para atender ao mercado. As gravadoras passaram a investir pesado no chamado Rock Brasileiro, que ganhava força. Mesmo assim em 1984, por força do público, surge uma nova geração de sambistas, fazendo um samba que ficou conhecido como pagode. Aparecem artistas como Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Almir Guineto entre outros.

Paulinho não parou, apenas reduziu o ritmo e passou a fazer discos ainda mais apurados. Em 1989, lança Eu Canto Samba, um disco que nasceu clássico e teve excelente aceitação de público e crítica. Paulinho recebeu pelo disco quatro troféus do prêmio Sharp daquele ano.

Nos anos 90, ocorreu um fenômeno interessante: Paulinho passou a ser considerado tão sofisticado que apesar de fazer o mais puro samba era visto como um músico muito especial para a grande massa. Afastou-se, desse modo, um pouco de seu público original, não por vontade própria, mas devido a uma imagem difundida na mídia. Em 1996, volta aos estúdios e grava aquele que foi considerado um dos mais importantes discos de sua carreira, Bebadosamba. Este disco foi recordista do prêmio Sharp de 1997, o maior evento do gênero na música brasileira nos anos 90. Paulinho é um dos recordistas do prêmio com nove troféus tendo participado com apenas dois discos.

Em 1997, Paulinho montou, com enorme sucesso, o espetáculo Bebadosamba, e lançou mais dois discos gravados ao vivo: Bebadachama de 1997, e Sinal Aberto de 1999, em parceria com Toquinho. Uma de suas mais recentes apresentações internacionais foi em Paris, num festival em homenagem aos 500 anos do Brasil, onde se estimou que o seu dia foi a maior lotação do espaço La Villete até então no ano de 2000 (4.700 pagantes).

A qualquer momento este artista de quase 40 anos de carreira pode aparecer com um novo trabalho, reafirmando sua importância na música e na história da cultura brasileira. Há sempre a necessidade de fazer mais. Muitos críticos definem a obra de Paulinho da Viola como uma ponte entre a tradição e a modernidade. Como ele mesmo diz: “Não vivo no passado, o passado vive em mim”, e com ele recria sua música sem olhar pra trás.

[ Fonte: www.paulinhodaviola.com.br ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

SAIBA MAIS
Site oficial: www.paulinhodaviola.com.br ]

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E-mail: daviola@paulinhodaviola.com.br








[ Fonte (caricatura): baptistao.zip.net ]


Nota: Aguardem postagem completa.

Hebe Camargo




Nome completo: Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani
Nome artístico: Hebe Camrgo
Data de nascimento: 8 de março de 1929
Local: Taubaté/SP
Ocupação: Cantora, apresentadora de televisão e atriz.

BIOGRAFIA

Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani (Taubaté, 8 de março de 1929)
é uma consagrada apresentadora de televisão, atriz e cantora brasileira, tida como a "rainha da tv brasileira". Ravagnani é seu sobrenome de casada.

Nascida em Taubaté/SP, filha de Ester e Sigesfredo Monteiro de Camargo, Hebe teve uma infância humilde. Na década de 1940, formou, com sua irmã Stella Camargo Reis, a dupla caipira "Rosalinda e Florisbela". Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates, quando abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio e à televisão.

Ela estava no grupo que foi ao porto da cidade de Santos buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a Rede Tupi. Foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, na cidade de São Paulo, em 1950. No primeiro dia de transmissões da Rede Tupi, Hebe Camargo deveria cantar logo no início do TV na Taba (que representava o início das trasmissões) o "Hino da Televisão", mas alegou estar doente e faltou ao evento, sendo substituída por Lolita Rodrigues.

Durante muito tempo as duas, que são amigas desde aquela época, não admitiram se Hebe deixou de cantar o Hino porque estava doente ou se foi por causa de um encontro amoroso. No programa "Irritando Fernanda Young", exibido no dia 30 de dezembro de 2002 pelo canal pago GNT ela revelou ter ido acompanhar seu namorado na época numa cerimônia, onde ele seria promovido, no Teatro Cultura Artística.

O programa Rancho Alegre (1950) foi um dos primeiros programas em que Hebe participou na TV Tupi, Canal 3, de São Paulo: Hebe fez um dueto com o cantor Ivon Curi, sentada em um balanço de parquinho infantil. Estas imagens estão gravadas em filme e são consideradas relíquias da televisão brasileira, uma vez que o videotape ainda não existia e na época não se guardava a programação em acervos, como atualmente.

A estreia na TV ocorreu, em 1955, no primeiro programa feminino da TV brasileira, O Mundo é das Mulheres, onde chegou a apresentar cinco programas por semana.

Em 10 de abril de 1966, vai ao ar, pela primeira vez, o programa dominical de Hebe Camargo, pela TV Record (Canal 7 de São Paulo, atual Rede Record); o programa a consagra como entrevistadora e ela se torna líder absoluta de audiência, acompanhada do músico Caçulinha e seu Regional.

Durante a Jovem Guarda, Hebe deu espaço a novos talentos, como Roberto Carlos, Martinha, Wanderléa e Ronnie Von, a quem apelidou de Príncipe.
Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos veio ajudá-la nas entrevistas. Hebe também arranjava tempo para o seu programa diário na Jovem Pan - Rádio Panamericana.

Hebe passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980. Na Bandeirantes, ficou até 1985, quando foi contratada pelo SBT.

Em 1986, Hebe foi para o SBT, onde apresentou três programas: Hebe, no ar até 2010, Hebe por Elas e Fora do Ar, além de participar do Teleton e em especiais humorísticos, como um quadro do espetáculo da entrega do Troféu Roquette Pinto, Romeu e Julieta, em que contracenou com Ronald Golias e Nair Bello, já falecidos, artistas que foram grandes amigos da apresentadora.
O programa Hebe entrou no ar em 4 de março de 1986. Entre 1986 a 1993, o programa foi ao ar nas terças-feiras. Em 1993, migrou para as tardes de domingo. No ano seguinte, foi para a segunda. Durante um período, foi exibido aos sábados. A apresentadora recebe convidados para pequenos debates e apresentações musicais: todos se sentam em um confortável sofá, que é quase uma instituição da televisão brasileira.

Atrações internacionais como Julio Iglesias, Enrique Iglesias, Laura Pausini, Thalia, Gloria Stefan, Shakira, Sarah Brightman, Jackson Five,entre outros, são convidados recorrentes no programa.


Hebe juntamente com o jornalista brasileiro Paulo Henrique Amorim.
Em 1995, a gravadora EMI lançou um CD com os maiores sucessos de Hebe. Em 1999 voltou a lançar um CD. Em 22 de abril de 2006 comemorou o 1.000º programa pelo SBT.

Por volta das 16h30min de 13 de dezembro de 2010 ao final da gravação do especial de Reveillon de seu programa no SBT, Hebe, a apresentadora, pegando a todos de surpresa, leu uma carta de próprio punho para seu auditório e público informando que aquela foi a sua última atuação como funcionária do SBT. Estava ela se despedindo da emissora de Silvio Santos depois de quase 25 anos. O contrato dela com o SBT venceria no dia 31 de dezembro, mas diante disto Hebe confirma que não deve mais renovar com a emissora do "Baú". O último programa de Hebe Camargo no SBT foi ao ar em 27 de dezembro de 2010. Dois dias antes de anunciar a saída do SBT, no dia 11 de dezembro Hebe, com permissão do SBT, gravou com o apresentador Fausto Silva o Domingão do Faustão, da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem (este programa foi ao ar no dia 26 de dezembro de 2010).

Recentemente Hebe fechou um contrato para um programa semanal na RedeTV!, onde apresenta todas as terças uma atração nos mesmos moldes dos tempos de SBT.

Doença
No dia 8 de janeiro de 2010, Hebe foi internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.[3] Informações preliminares adiantavam que ela passaria por uma cirurgia para a retirada de um tumor no estômago.

Um boletim emitido posteriormente pelo hospital divulgou que Hebe foi submetida a uma laparoscopia diagnóstica, que encontrou nódulos no peritônio.O resultado da análise confirmou a existência de um tumor primário na região.

Filho e casamento
É viúva do empresário Lélio Ravagnani. Tem um filho de seu 1º casamento com Décio Capuano, chamado Marcello Camargo, que também é empresário. Marcello nasceu em setembro de 1965, de 8 meses, na Maternidade São Paulo, na capital paulista, num parto difícil para Hebe. Ela também não tinha leite suficiente para dar ao filho.

Ela se casou com Décio em 1964, na igreja, de vestido rosa, pois não era mais virgem e tinha medo do padre descobrir caso ela usasse branco, pois ela também já tinha 35 anos. Décio era extremamente ciumento e contra sua vida artística. Por causa disso, após anos de casada, se divorciou dele.

Antes de engravidar do filho Marcello, teve outras duas gravidezes de Décio, em que ela sofreu aborto espontâneo. O marido a acusava de estar trabalhando demais na televisão, querendo que ela parasse de atuar na TV, e dizia que por trabalhar muito sofreu dois abortos. Não aguentando a oposição do marido a sua carreira e a crises conjugais, separaram-se e ela reecontrou a felicidade ao lado de Lélio, com quem foi casada por mais de 30 anos.
Em uma entrevista a revista Veja, declarou que aos 18 anos, na sua primeira vez, engravidou do seu namorado, o empresário Luíz Ramos. Como ele a traía constantemente e por ser vergonhoso para os pais terem uma filha mãe solteira, ela, sem contar a ninguém, decidiu fazer um aborto, que foi sem anestesia e a fez sofrer muito, por semanas. Diz que não se arrepende e fez isso na hora certa. Não poderia ter um filho naquela época, afirmou.

1º DVD Ao Vivo (2010)
Aos 81 anos, "Hebe Camargo" se prepara para gravar seu primeiro DVD ao vivo. Em dois shows, um em São Paulo, no Credicard Hall (em 27 de outubro de 2010) e outro no Rio de Janeiro, no Citibank Hall (em 24 de novembro de 2010), a loira irá dividir o palco com personalidades da música brasileira. Fábio Jr., Daniel, Leonardo, Maria Rita, Paula Fernandes, Chitãozinho &  Xororó e Bruno & Marrone estarão ao lado da diva brasileira em momento marcante de sua carreira. "O show está bem variado. Penso que nem preciso ir, vou ficar só assistindo…", diz. "Meu maior medo é ninguém aparecer", contou ela em encontro com a imprensa em São Paulo, nesta terça-feira (21). "Jamais dei uma coletiva. Estou assustada", revelou.

No CD, que chega às lojas na primeira semana de outubro de 2010, "Hebe" ainda divide canções com grandes personalidades da música, como Roberto Carlos. "Eu gravei minha parte em São Paulo e os meus convidados no Rio de Janeiro", contou ela, relembrando que nomes como Daniel Boaventura e Ivan Lins também estão no projeto.

No passado, a rainha da televisão precisou escolher entre seguir a carreira de apresentadora ou a música. "Fiz dois discos antes desse, mas não foram muito bons. Acho que é porque a apresentadora estava cobrindo a cantora."
Questionada de onde tira tanta energia para seguir em turnê (que deve começar em março de 2011), ela é rápida: "a alegria de ter uma recuperação rápida (Hebe passou por um câncer no início do ano) me deu essa energia… Além disso, me alimento bem e durmo que nem uma bonequinha. Costumo brincar que sou uma artista", explicou ela que, depois de se apresentar em São Paulo e Rio para a gravação do DVD ao vivo segue para outras capitais brasileiros. "Com certeza faremos Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador… Serão 12 shows, um por mês. Se der, eu faço mais."



[ Fonte (Caricatura): baptistao.zip.net ]


Trabalhos

Televisão
2011 - presente Hebe - RedeTV!
2009 - Elas Cantam Roberto - Globo
2007 - Amigas e Rivais - SBT
2005 - Fora do Ar - SBT
2003 - Romeu e Julieta Versão 3 - SBT
2002 - SBT Palace Hotel - SBT
2000 - TV Ano 50 - Globo
1998 - - Teleton - SBT
1995 - Escolinha do Golias - SBT
1990 - Romeu e Julieta Versão 2 - SBT
1986 a 2010 - Hebe - SBT
1979 a 1985 - Hebe - Band
1980 - Cavalo Amarelo - Band
1978 - O Profeta - TV Tupi
1970 - As Pupilas do Senhor Reitor - TV Record
1968 - Romeu e Julieta Versão 1 - TV Record
1950 - TV na Taba - TV Tupi

Cinema
2009 - Xuxa e o Mistério de Feiurinha
2005 - Coisa de Mulher
2000 - Dinossauro (dublagem da personagem Baylene em português)
1960 - Zé do Periquito
1951 - Liana, a Pecadora
1949 - Quase no Céu

Na Música
Hebe Mulher (2010)[8]
As Mais Gostosas Da Hebe (2007)
Como É Grande o Meu Amor Por Vocês (2001)
Pra Você (1998)
Maiores Sucessos (1995)
Hebe Camargo (1966)
Festa de Ritmos (1961)
Hebe e Vocês (1959)

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]

[ Editado por Pedro Jorge ]